Por Roberto Almeida
Em 1978 eu ingressei no curso de jornalismo na Universidade Católica de Pernambuco, Unicap.
Vivíamos sob uma ditadura, mas havia efervescência política e cultural
no Recife. Na capital eram exibidos filmes
de arte, a Livro Sete e os cinemas atraíam estudantes e intelectuais.
Fazia-se teatro de vanguarda, a MPB era
forte e praticamente não havia jovens de direita nas universidades.
O projeto Pixinguinha nos
permitia ver artistas como Gonzaguinha, Quarteto em Cy, MPB 4, Abel Ferreira e Simone. E era por um preço camarada para os estudantes, sempre às seis e meia (18h30).
O jornal esquerdista O
Pasquim era disputado nas bancas de revista,
quase sempre burlando a censura.
Na Globo, o Jornal Nacional
era tão tendencioso quanto hoje, porém havia senso crítico por parte de parte
expressiva da população.
Nos dias atuais, com a
internet, a imbecilidade cresceu em progressão geométrica, os fascistas saíram
do armário e o Brasil se parece não com a Venezuela, mas com o Afeganistão dos talibãs.
Está pior do que quando
tínhamos um general-presidente. O pais foi rebaixado, está sendo (des)
governado por um capitão que fracassou no exército, porém se deu bem até demais na política.
Ele e os filhos, "envolvidos em tenebrosas transações".
Uma música dos anos 80 do
século passado nunca esteve tão atual. Na letra se fazia a pergunta: Que país é
esse?
Talvez já se tenha uma resposta.
É o país onde 100 mil já morreram de Covid e não acontece nada.
UM PAÍS QUE ELEGE GENTE DA QUALIDADE INTELECTUAL DA VACA TERRORISTA DA DILMA OU DO BUNDA SUJA BORCA PORCA BOLSONARO, NÃO VAI A LUGAR ALGUM!!!
ResponderExcluirP.S.: - No campo moral, só o inabalável Sérgio Moro para nos salvar...