Policiais se amotinaram no Ceará, quase 150 pessoas foram assassinadas enquanto os PMs estavam parados e, ao terminar a paralisação, o ex-governador Ciro Gomes, o ministro Sérgio Moro e o presidente Bolsonaro foram brigar pelas redes sociais.
Ciro, o estabanado, chamou Moro de capanga e disse que no Ceará se cumpre a lei. “Nós somos o seu maior pesadelo”, disse, se dirigindo aos que fazem o governo.
Moro retrucou que a greve terminou por conta da ação do Governo Federal e provocou: “Apesar dos Gomes a crise foi resolvida”.
Ministro ignorou até o fato do ex-governador Cid Gomes ter levado tiros, ao tentar enfrentar os policiais grevistas.
Com autoridades como estas o Brasil vai muito mal. Na prática, o Ministro da Justiça, durante todo o tempo do motim incentivou a paralisação.
Não será surpresa se em outros estados os policiais se insubordinarem, como aconteceu no Ceará.
INFELIZMENTE A NOSSA JUSTIÇA ESTA SENDO USADA POR BANDIDOS ,USURPARAM A DEMOCRACIA E AGORA TEM UM BANDO DE BANDIDOS DE COLARINHO BRACO GOVERNANDO O BRASIL ,VERGONHA.
ResponderExcluirAs pessoas também perguntam
ResponderExcluirQuem não pode exercer o direito de greve?
Quem não pode fazer greve no Brasil?
Por que a Polícia Militar não pode fazer greve?
É vedado o direito de greve aos militares?
Por que policiais militares não podem entrar em greve?
“É greve branca” Para o doutor e mestre em Direito Processual Penal pela PUC-SP Dirceu Augusto da Câmara Valle, a proibição tem razão na força que essas tropas possuem. “São tropas armadas baseadas em hierarquia e disciplina. Elas têm condições de tomar o Estado. Então, o constituinte entendeu por bem impedir que os PMs e militares das Forças Armadas tivessem a possibilidade de fazer greve”, explicou. Além disso, a Polícia Militar está dentro do rol de serviços considerados essenciais para a sociedade. “O questionamento que se faz é: quem nos dá a segurança tem direito a parar de trabalhar pedindo melhores condições? Essa categoria é especial, é a mais diferente das que existem.
RECIFE,28 de outubro de 2000.
ResponderExcluirPetista João Paulo acusa o governador, que apóia Roberto Magalhães, de perder controle da tropa e mostrar despreparo para negociar; o prefeito diz que PT tem responsabilidade no movimento
Greve da PM é tema principal de debate
DO ENVIADO ESPECIAL A RECIFE
DA AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE
A greve dos policiais militares de Pernambuco foi o tema principal do debate ontem à tarde entre os dois candidatos a prefeito de Recife (PE), Roberto Magalhães (PFL) e João Paulo (PT).
O petista foi o primeiro a abordar o assunto.
"O governador Jarbas Vasconcelos, que apóia Roberto Magalhães, perdeu o controle da tropa e mostrou despreparo para negociar. Tentaram "estadualizar" a eleição e atribuir ao PT a responsabilidade pela greve", disse o petista no debate, transmitido às 12h20 pela TV Jornal, retransmissora do SBT em Recife.
Apoio
O PT dá apoio à reivindicação de reajuste salarial dos PMs, mas julga a greve inoportuna.
"Elogio a posição do governador Jarbas Vasconcelos de manter a autoridade. Grevista não pode atirar nas pessoas", disse o prefeito licenciado Magalhães, referindo-se a dois tiroteios entre policiais que aderiram à paralisação e tropas leais ao governo estadual.
João Paulo defendeu um acordo entre os grevistas e o governador. "Está na hora de restabelecer a ordem pública e as negociações." Magalhães manteve a posição oficial. "Negociação só com o retorno aos quartéis." Disse ainda: "João Paulo não tem autoridade para defender a PM, pois quis acabar com a tropa". O prefeito, na realidade, referiu-se a um projeto do PT para unificar as Polícias Civil e Militar.
João Paulo retrucou, dizendo que, na greve de 97, ocorrida no governo de Miguel Arraes (PSB), foi um dos negociadores que ajudaram a acabar com a paralisação, e que por isso tinha autoridade para propor um acordo agora. "Não defendemos a baderna." Afirmou que Jarbas "deu cargos de confiança aos líderes da greve" da PM na gestão Arraes.