Numa longa entrevista ao Portal
UOL, publicada neste domingo, o ex-
presidente Lula defendeu o nome de Marília
Arraes, deputada federal pelo PT, como candidata à prefeitura do Recife, na
eleição de 2020. Líder petista disse que o Partido dos Trabalhadores apoiou
duas vezes Eduardo Campos, também duas vezes Paulo Câmara e agora tem direito à candidatura própria.
Raciocínio do ex-presidente é
que o PT e o PSB podem estar juntos num eventual segundo turno.
Na entrevista, Lula faz críticas
à política econômica do Governo Federal, defendeu a formação de novas
lideranças no Partido dos Trabalhadores, que a seu ver deve lançar candidatos
próprios no Recife, em Salvador, João Pessoa, São Paulo e outras capitais.
Petista acredita que o
partido tem nomes bons na maior cidade do país e considera o ex-senador Eduardo
Suplicy um deles.
Luiz Inácio da Silva revelou
que quando estava na prisão assistiu muitos programas evangélicos na TV aberta.
Reconhece que os neopentecostais fazem um trabalho importante na periferia dos
grandes centros, levando uma palavra de conforto aos que estão desempregados ou
ganhando pouco, muitos sendo marginalizados. Ele acha que o PT tem de se
aproximar do povo evangélico, como esteve próximo da Igreja Católica quando o
partido foi criado, na década de 80.
Apesar de suas restrições à
gestão de Bolsonaro, por excluir os pobres, Lula disse que o presidente tem
razão a algumas críticas que faz à imprensa. “Eu não existiria, não teria
chegando onde cheguei sem os jornalistas”, admitiu, considerando, contudo, que
a mídia nem sempre fala a verdade e muitas vezes se empenha em acabar com
reputações.
Disse que apesar de tantas
capas de revista contra ele, de páginas e páginas de jornais procurando lhe criminalizar,
de horas e horas de Jornal Nacional o condenando, não conseguiram destruir sua
imagem. Isso não aconteceu, de acordo com o petista, por conta de sua ligação
com o povo e por ter feito um governo voltado para todos, mas beneficiando
sobretudo os excluídos de sempre.
Todos os partidos foram chamados para lançarem candidatos próprio para prefeitos e vereadores.Com o fim das coligações proporcionais restam apenas a luta para os partidos sobreviverem politicamente.Tudo em função do quociente eleitoral e partidário.
ResponderExcluir