Do jornalista Magno Martins, no Facebook e Instagram:
Aos alvirrubros em festa!
Existe
a máxima de que todo tricolor é um alvirrubro enrustido, seu plano B de
torcida. Cresci ouvindo isso, até para ir ao confronto com os leoninos, os que
se acham acima do bem e do mal, infalíveis.
Minhas
palmas, hoje, são dirigidas aos que levantam a bandeira vermelha e branca do
Náutico e põem o timbu no peito com amor e orgulho: valeu a raça, que contou
com a sorte também, pela ascensão à série B batendo nos pênaltis o Paysandu.
Foi suado e dolorido, sim. Tenho impressão
que os mais apaixonados quase infartam. Primeiro, porque o empate só veio nos
finalmente do segundo turno. Segundo, pela decisão nos pênaltis. Meu vizinho
chegou esbaforido com seus filhos, todos vestidos com a camisa do Náutico.
Lá em casa, dos nove filhos, só
dois são alvirrubros: Tarso e Fátima, esta influenciada pelo marido. Joguei
futebol de botão contra Tarso, eu Santa, ele Náutico. Quando ele perdia, ficava
com cara de menino chorão.
Confesso, para infelicidade dos
leoninos, que sou tricolor de alma e de nascença, mas de vez em quando dou
minhas torcidinhas pela nação alvirrubra. É de praxe de todo bom e leal
tricolor.
Ter o Náutico, mais uma vez na
quase elite do futebol brasileiro, não é orgulho e felicidade dos seus torcedores.
É orgulho pernambucano!
*Na foto do Clube Náutico, cedida ao Blog do Torcedor, a alegria da torcida que invadiu o gramado dos Aflitos após a vitória nos pênaltis.
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