Por Junior Almeida
O
presidente Jair Bolsonaro nesses oito primeiros meses de governo parece não acertar
uma, e quando o assunto é Nordeste, a coisa piora. Com sua metralhadora verbal a
disparar agressões e bobagens, já chamou jocosamente todos os nordestinos de Paraíba, e também disse que “faltava pouco
para virar um cabra da peste (numa alusão
aos nordestinos) e que só faltava mesmo crescer mais a cabeça”.
Esse
é o nível do homem que ocupa o mais alto cargo da Nação. Ricardo Galvão, ex-presidente
do INPE, que foi demitido por Bolsonaro, declarou em entrevista que “o
presidente Jair se comportava como um adolescente de quatorze anos e que contava
piadas de boteco”. Ficou feio para o chefe da nação, mas...
Esse
final de semana Bolsonaro voltou à carga com suas besteiras. Primeiro sugeriu
que o povo fizesse cocô dia sim, dia não, para ajudar a preservar o meio
ambiente, o que está rendendo inúmeras poesias e milhares de memes e piadas em todas as redes sociais,
sempre destacando a incapacidade do presidente em lidar com gente e, depois,
insinuou que todo nordestino é desonesto, quando desafiou a Rede Globo a tocar
a música Chuva de Honestidade (Aqui), do poeta de Bodocó, no Sertão do Estado, Flávio
Leandro.
Logicamente
que politizado, antenado e sensível como é o poeta, não iria deixar o
presidente sem resposta. Flávio Leandro usou seu Facebook (aqui) para mandar um recado
para Bolsonaro e, não foi nem com um “textozinho” com fontes de tamanho normal,
e sim em forma de imagem com letras garrafais.
Abaixo o recado do cantor:
Fotos
do Facebook de Flávio Leandro.
Parabéns, conterrâneo, Flávio Leandro! Gostei da música e vou tocar amanhã, em meu programa de rádio, a música CHUVA DE HONESTIDADE, com Kássia e Karol e domingo, vou tocar essa sua música com a sua magistral interpretação. Eu sempre toco suas composições nas vozes de Flávio José; Israel Filho; Adelmário Coelho; Eralson Romão e etc. Sucesso, meu amigo!! Eis aí, o meu WhatsApp: 19 98275 4230. Meu programa chama-se MÁQUINA DO TEMPO, no qual eu executo músicas de todos os gêneros, exceto Funk, Rap e dupla caipira.
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