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Pesquisas Eleitorais

GREVE GERAL RECEBE APOIOS NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA


A convocação, para esta sexta (14), de uma greve geral contra a Reforma da Previdência pelas centrais sindicais de trabalhadores repercutiu na Alepe. Na Reunião Plenária desta quinta (13), os deputados Teresa Leitão (PT) e João Paulo (PCdoB) discursaram sobre o tema, que também foi comentado, em apartes e discursos, por outros parlamentares da Casa. No Recife, o ato está marcado para as 14h, no cruzamento da Rua do Sol com a Avenida Guararapes, no Centro.

Registrando a realização de outras duas paralisações em defesa da educação, nos últimos dias 15 e 30 de maio, Teresa Leitão convidou os colegas a participarem do ato na Capital pernambucana. “Para quem acha que povo na rua não resolve, basta ver que já houve algum recuo por parte do Governo Federal a partir da negociação para a derrubada de quatro vetos presidenciais, o que fez com que alguns milhões retirados da educação voltassem”, analisou.

A petista registrou a adesão de várias categorias ao movimento, entre elas servidores do Poder Legislativo Estadual e da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), bancários, petroquímicos, metroviários, urbanitários, rodoviários, aeroviários e trabalhadores da educação. “Sem apresentar estudos atuariais, o ministro da Economia quer aprovar a Reforma e diz que, se não o fizer, o Brasil vai parar. Vai parar sim, mas amanhã, em defesa dos direitos e da Previdência Social, conforme ela está na Constituição.”

O tema foi retomado por João Paulo no Grande Expediente. O comunista afirmou que a manifestação será “uma das mais importantes da história do Brasil”. “O movimento grevista de amanhã vai desempenhar um papel fundamental para dobrar o Governo no que há de mais perverso para os trabalhadores. Quem construiu e constrói a riqueza do País tem que ser reconhecido”, disse. “O capital não constrói nada se não tiver o suor do trabalhador.”

JOÃO PAULO – “Movimento grevista vai ter papel fundamental para dobrar o Governo no que há de mais perverso para os trabalhadores.” Fo: Roberto Soares

O parlamentar ainda questionou o posicionamento do relator da Reforma da Previdência, deputado federal Samuel Moreira (PSDB-SP), que retirou Estados e municípios da proposta. “É uma chantagem que estão querendo fazer com os governadores e com nós, deputados estaduais. A questão da Previdência e da Assistência Social é da nação e não pode ser transferida. Não deve haver regras diferentes entre unidades da federação. O trabalhador tem que ser respeitado nacionalmente”, pontuou. “Vamos à greve e vamos à luta.”

Em aparte, o deputado José Queiroz (PDT) se aliou à fala do colega. “É importante que todos estejamos envolvidos para que as coisas aconteçam com a presença daqueles que são destinatários das políticas públicas. Estaremos, amanhã, junto aos trabalhadores na greve geral, somando-nos a tantos milhões de brasileiros que não aceitam o que este Governo está fazendo”, anunciou.

Já Teresa Leitão também foi ao microfone de aparte destacar a importância da interrupção das atividades dos setores produtivos. “É muito importante paralisar, pelo menos por 24 horas. Essa é a linguagem que os patrões entendem”, afirmou. “A gente sabe que o centro da Reforma da Previdência é atender os patrões e ao sistema financeiro, com a proposta de substituir a aposentadoria e a previdência pública pelo sistema de capitalização”, complementou.

O assunto também foi mencionado durante o discurso do deputado Isaltino Nascimento (PSB). “O Brasil inteiro está sendo chamado a se mobilizar. Muitos atores sociais foram iludidos nas eleições do ano passado. Quem lida com segurança pública achou que Bolsonaro seria a panaceia, mas, na Reforma, a únicas categorias que sairiam ganhando, com aposentadoria integral, seriam os integrantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Policiais e bombeiros ficaram de fora”, criticou. Ele avisou que fechará o gabinete em adesão ao movimento paredista e sugeriu que os demais parlamentares façam o mesmo.

2 comentários:

  1. Sempre na contra-mão esses ptralhas. Quero ver quando irão fazer uma manifestação no domingo. Ops, mas assim ninguém queima trabalho ou escola!!!

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  2. Vão passar vergonha, mesmo tendo colocado a greve no imprensado do feriado, o povo vai preferir trabalhar! Vai ser lindo!

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