Movimentos
sociais querem literalmente parar o Brasil, na próxima sexta-feira, dia 14.
A
paralisação é contra a reforma da previdência social e agenda do Governo
Bolsonaro, que segundo os setores envolvidos na mobilização retira direitos dos
trabalhadores e dos mais pobres.
Segundo
Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores, CUT, nas grandes cidades a greve é assunto
obrigatório nos pontos de ônibus, metrô, no comércio, nas escolas, dentro das
fábricas, nos bancos e nas ruas. “A
reforma prejudica a maior parte da sociedade brasileiras. A situação, que já
está ruim, vai piorar”, prevê o dirigente sindical.
Paralização
do dia 14 tem o apoio da CUT, movimentos
sociais diversos, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Frentes Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo,
além de outras entidades, artistas, estudantes e jornalistas da imprensa
independente.
Na
avaliação de Vagner Freitas um sistema que obriga o trabalhador a contribuir
sozinho, e por muito mais tempo, para garantir a sua aposentadoria, enquanto o
Estado e os empresários em nada contribuem, é sistema injusto. “Não
se trata somente de a reforma dificultar o acesso, reduzir o valor e ampliar o
tempo de contribuição à aposentadoria. A
proposta do Bolsonaro também destrói o sistema de seguridade social que garante
aos trabalhadores e seus familiares auxilio em episódios de doença, invalidez,
viuvez. É por isso que o Planalto está gastando milhões em propaganda mentirosa
para dizer ao povo que a reforma combaterá privilégios. Mentira, só penalizará
os trabalhadores e mais pobres”, detonou o presidente da CUT.
Um
fato que deve contribuir muito com o sucesso da paralização do dia 14 é a
adesão dos caminhoneiros. Pesquisa feita na categoria indica que 70% dos
motoristas de veículos pesados irão cruzar os braços na próxima sexta-feira.
Como um greve de quem não produz nada pode parar o Brasil?
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