A
duplicação da BR 423, no trecho entre os municípios de São Caetano e Garanhuns foi tema de audiência pública proposta pelo deputado
estadual Sivaldo Albino.
A reunião aconteceu nesta segunda, na Comissão de Administração
da Assembleia Legislativa.
Deputados estaduais, vereadores de cidades cortadas pela rodovia e
técnicos de órgãos federais e estaduais vinculados ao projeto defenderam a
união de esforços políticos para assegurar o início da intervenção, que
começou a ser planejada ainda no ano de 2012.
Sivaldo
Albino destacou a relevância da obra como política de desenvolvimento regional.
“É fundamental resgatar esse projeto antigo e discutir direcionamentos para
garantir sua execução. É verdade que a intervenção requer um investimento alto
do Governo Federal, mas o Governo do Estado está empenhado em destravar essa
pauta no que lhe couber, e os parlamentares pernambucanos podem contribuir com
o direcionamento de emendas”, frisou o deputado garanhuense.
De
acordo com Cacildo Cavalcante, superintendente regional do Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a estimativa é de que a
intervenção – projeto de engenharia mais a obra em si – custe R$ 616 milhões e
leve quatro anos para ser concluída. “A orientação é para que os recursos do
Governo Federal sejam alocados na conclusão de empreendimentos já em andamento.
Para a duplicação da BR-423, obra ainda a se iniciar, será fundamental o
direcionamento de recursos obtidos por deputados e senadores, via emenda
parlamentar”, alertou.
Secretária
estadual de Infraestrutura e Recursos Hídricos, Fernandha Batista informou
que o Executivo estadual está empenhado em agilizar o processo de
licenciamento, etapa que antecede a publicação de edital de licitação pelo
Governo Federal. Segundo a gestora, a expectativa é de que o licenciamento do
primeiro lote esteja concluído em, no máximo, quatro meses. “O Governo do
Estado se coloca à disposição para concretizar essa obra, que é fundamental
para o desenvolvimento regional e para a interiorização das políticas
públicas”, observou.
*Fonte: Blog de Magno Martins
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