Governador Paulo Câmara (PSB)
chegou a surpreender pela firmeza do seu discurso, quando da posse para o
segundo mandato, neste 1º de janeiro. “O amor ao Brasil não é monopólio de
nenhum brasileiro, seja civil ou militar", afirmou o socialista, numa clara
referência ao presidente Jair Bolsonaro.
Câmara foi mais longe quando
disse que “morrer no campo de batalha é uma forma de amar o Brasil, mas ocupar
as ruas pela democracia também é”.
O governador admitiu
convergência com o Governo Federal, mas disse que irá fazer oposição a Jair
Bolsonaro em alguns temas. “A submissão, em qualquer tempo, é incompatível com
o espírito libertário dos pernambucanos”, pregou Paulo Câmara, em seu discurso.
Ele disse que apoiará
projetos que beneficiam Pernambuco como as obras complementares da Ferrovia Transnordestina
e a transposição do Rio São Francisco, porém se posicionará contra iniciativas
que a seu ver prejudicam o estado e a região, como o projeto de privatização da
Chesf.
Foi um discurso que fez
justiça à história do PSB e as posições do ex-governador Miguel Arraes, que nunca
teve medo do enfrentamento com o Poder Federal.
*Foto: G1 Pernambuco
Esperamos que Isaías faça uma ponte entre Garanhuns e Brasília sem passar por Paulo Câmara. Paulo Câmara é inimigo de Garanhuns. O único amigo que Garanhuns teve foi Dr, Arrais.
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