Empresa MM Rodrigues Fraga Material
de Construção, que participaria de licitação na Prefeitura de Garanhuns,
suspensa por decisão do Conselheiro Dirceu Rodolfo, do Tribunal de Contas, foi
denunciada o ano passado pela vereadora Betânia da Ação Social.
Investigada pelo TCE e Ministério
Público, a referida empresa é suspeita de emitir notas frias.
A MM Rodrigues
atuou em diversas áreas da Prefeitura de Garanhuns, inclusive em algumas edições da festa Magia do
Natal.
O Tribunal de Contas divulgou esta
semana a decisão de suspender o pregão que estava para ser realizado pela
Prefeitura na quinta-feira (10), depois que a Inspetoria de Arcoverde detectou
irregularidades no edital.
De acordo com os técnicos do TCE, o
valor licitado para execução de obras está muito acima do que foi gasto nos
últimos cinco anos pelo Governo Municipal, com elevação dos valores, de um ano
para outro, em até 762,20%.
Os técnicos contataram também que no
exercício financeiro de 2018 foi feito empenho apenas para a empresa MM
Rodrigues Fraga, no valor de R$ 4.720.273,02. Esta firma, no entanto, está sendo
fiscalizada pelo Tribunal de Contas por
suposto fornecimento de notas fiscais frias no
montante de R$ 16.043.355,39.
O Tribunal de Contas notificou o
controlador geral do município, Glauco Brasileiro, sobre os problemas que
surgiram, mas ele não apresentou à inspetoria do TCE nenhum documento para
explicar a disparidade existente em relação aos anos anteriores, segundo
informou o próprio órgão de fiscalização.
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