Desde que foi escolhido papa,
em 2013, o argentino Jorge Mario Bergoglio se tornou não só conhecido no mundo
inteiro, como é um dos mais populares da história da Igreja Católica.
É querido em todos os
continentes e suas posições progressistas, sua opção pela simplicidade, tem
conquistado admiração, mas também por vezes o Sumo Pontífice é alvo de críticas
de setores conservadores.
Não faltou quem já o chamasse de comunista, pois na cabeça de alguns estar do lado dos pobres é ser marxista
e não cristão.
Livros e filmes já foram
feitos contando a história de vida do papa e um dos melhores trabalhos
certamente é “Francisco, Conquistando Corações”, uma produção conjunta da
Argentina, Itália e Espanha, lançada em 2017.
O longa é praticamente um
documentário, simpático ao religioso, e que se utiliza do trabalho de uma
jornalista espanhola (Ana no filme) para narrar a vida do líder católico desde
a juventude até se tornar o primeiro papa da América Latina.
Filme mostra Bergoglio nas
igrejas e nas favelas de Buenos Aires, andando de transporte público,
cumprimentando as pessoas com uma simplicidade que encanta.
Deixa claro que o então
cardeal da capital argentina não foi conivente com a ditadura militar, versão
que chegou a circular quando Jorge Mário foi escolhido no conclave. Pelo contrário, ele ajudou mais de um
sacerdote a escapar do regime de exceção e chegou a ser ameaçado pelas suas
posições progressistas.
Uma das melhores cenas do
trabalho cinematográfico é quando o arcebispo está frente à frente com um linha dura do
exército argentino, em busca de dois jesuítas desaparecidos e tem um diálogo
ríspido com um representante do governo autoritário.
Jornalista espanhola (filha
de mãe argentina) acompanha o papa durante muitos anos e foi uma das poucas a
prever sua eleição.
Depois de escolhido, Jorge
Bergoglio liga para amigos e dentre eles está Ana, uma agnóstica que fica fã do
papa e demonstra muita felicidade quando o argentino é eleito pelos cardeais.
A repórter tem uma filha sem
ser casada, reluta em batizá-la, mas quando toma essa decisão escolhe o então
arcebispo de Buenos Aires para fazer o sacramento (outros religiosos não
acolhem as mães solteiras).
Uma jornalista do Portal
Globo escreveu que “Papa Francisco, Conquistando Corações” é um filme feito
com carinho e a assertiva foi muito feliz.
Carinho pelo homem, pelo
cardeal, pelo papa, por um representante da Igreja Católica que realmente segue
os ensinamentos de Jesus e de São Francisco de Assis.
Elisabetta Piqué, verdadeiro
nome da jornalista que se tornou amiga do papa, escreveu o livro Vida e
Revolução, inspirando o longa de 2017.
Recomendado tanto para os
cristãos como para quem não o é.
O filme está no catálogo da Netflix, apresentado como documentário. A direção é de Bela Docampo, espanhol que morou muito tempo na Argentina.
É tão popular que está extinguindo a igreja católica com sua prática de pernas abertas aos comunistas. Já estão dizendo que o papa vermelho poderá ser o último papa da igreja católica!
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