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Pesquisas Eleitorais

ESTUDANTES RECLAMAM DOS AUMENTOS NA AESGA



EXCELENTÍSSIMA SENHORA PRESIDENTE DA AUTARQUIA DO ENSINO SUPERIOR DE GARANHUNS E FACULDADES INTEGRADAS DE GARANHUNS – AESGA/FACIGA

O CORPO DISCENTE DA FACIGA, por intermédio de seus respectivos representantes de turma, vem por meio deste manifestar repúdio acerca dos aumentos referentes à mensalidade dos cursos das Faculdades Integradas de Garanhuns, bem como a redução no desconto atribuído às mensalidades pagas em dia.

Sabe-se que anualmente são necessárias diversas melhorias para manutenção da infraestrutura básica de subsistência de um curso superior. Nesse intento, houveram diversas reclamações para que fossem melhoradas as estruturas básicas dos prédios da faculdade, o que beneficiaria todo pessoal que desfruta do referido prédio, seja funcionários, que por muitas vezes comentaram abertamente as suas insatisfações acerca da má qualidade dos ambientes de trabalho com os alunos, seja dos próprios alunos, que muitas vezes tiveram que suportar as instalações precárias da faculdade. Vale salientar que a faculdade realizou uma reforma emergencial, depois que alguns professores manifestaram insatisfação com a estrutura que a instituição dispunha. Reforma esta que gerou inúmeros contratempos a todos sendo tal reforma realizada com recursos próprios.

Entretanto Excelência, a maioria das reivindicações não foram atendidas, e ainda assim, continuamos com a obrigação de continuar o pagamento das mensalidades, do contrário, nos tornaríamos inadimplentes e ficaríamos impedidos de prosseguir no curso.

Sabe-se também, Excelência, que muitos dos alunos que compõem as Faculdades pertencentes a FACIGA, moram fora tendo que desdobrar-se entre suas cidades e a nossa para realizar seu sonho de concluir um ensino superior, custeando o transporte, livros, refeição, entre outras coisas que encarecem ainda mais o curso. Assim, com a atual situação em que o país se encontra, com milhões de brasileiros desempregados e com a dificuldade que existe em encontrar estágio para os estudantes, tal aumento agrava e muito a condição de continuar seguindo na instituição de ensino superior. Cabe salientar ainda que boa parcela do corpo discente é hipossuficiente, sem condições de arcar com aumentos em uma parcela de curso superior sem que haja prejuízo em sua subsistência.

Ademais observa-se, no que diz respeito a resolução, em seu art. 2º dispõe que o aumento em questão é devido a reposição inflacionária dos últimos 48 meses, ou seja, os 4 últimos anos. O questionamento que fica é: quando os ingressantes de 2016.1 começaram o curso na faculdade, a que se referiam os dois aumentos anteriores?

Inúmeros pedidos de melhorias foram feitos há tempos e nada de tais solicitações serem atendidas em tempo hábil, haja vista a questão das catracas para a segurança dos alunos, bem como dos próprios funcionários da instituição. Quando há questionamentos acerca desta matéria, a resposta é a de sempre: está em licitação! A inexplicável demora na referida licitação desestimula a crença de que tal melhoria será feita.

Ninguém questiona se estamos satisfeitos com as aulas de determinados professores, com o posicionamento grosseiro de diversos funcionários, com a falta de diálogo por parte da gestão, sem falar na burocracia que é para a realização de um simples evento que beneficia a todos os alunos;

DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS

Ante o exposto, requeremos:

a) A revogação da resolução no 013/2018, que diminui o desconto de 12% (doze por cento) para 7% (sete por cento); b) A manutenção dos valores das mensalidades como eram antes da resolução baixada;

Garanhuns, 20 de dezembro de 2018.

Um comentário:

  1. Um absurdo o aumento. Já se paga e não é pouco pela qualidade das acomodações, que realmente são precárias e carecem de melhorias sim. Não a toa, algum tempo atrás a referida recebeu uma nota do MEC aquém das expectativas, justamente pela infraestrutura física contar para composição de tal nota. temos bons professores SIM, não se nega isso, temos bons alunos SIM, com excelentes resultados externa e internamente. A estrutura precisa melhorar, mas, sem onerar ou punir alunos no quesito financeiro.

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