CONTEXTO

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Pesquisas Eleitorais

VICE-PREFEITOS SÃO "QUEIMADOS" HÁ 30 ANOS EM SALOÁ



Por Wellington Freitas*

Cada município possui suas particularidades quando o assunto é eleição, seja ela municipal ou estadual. Essas particularidades podem ser observadas no perfil dos candidatos e também na forma de voto do eleitor. E saber decifrar esses comportamentos é fundamental para quem desejar aventurar-se na política. Hoje vamos abordar “um” dos “tabus” existentes na política de Saloá.

Há exatos 30 anos, mais precisamente nas eleições de 1988 que o município criou um “TABU” em sua política, que até os dias atuais não foi quebrado. Nas eleições especificadas acima, os “prefeitos” deixaram de apoiar seus “vices” e passaram a apoiar adversários ou mesmo parentes seus, pessoas de sua confiança, ou como popularmente são conhecidos, “os laranjas”.

Até aquelas eleições, independentemente de vitória ou não, os governantes sempre retribuíam o apoio recebidos por seus vices em eleições anteriores e em sua maioria ganhavam as eleições.

Em 1988 o prefeito eleito em 1982 não apoiou seu vice. O mesmo ocorreu nas eleições de 1992, 1996, 2004, 2008 e 2012. As eleições de 2000 e 2016 foram reeleições dos prefeitos.

Se levarmos em consideração esses fatos históricos somados com o atual momento que perpassa a política saloaense é fácil cravar (mesmo em um prognóstico futuro onde é igualmente fácil errar), que as eleições de 2020 que se avizinham dificilmente o atual prefeito irá apoiar seu/sua vice.

O recente resultado obtido nas eleições pelo prefeito, as conversas dos aliados, as recentes declarações e o TABU na política local levam a crer que em 2020, o chefe do executivo terá candidatura própria, através da indicação de um parente ou pessoa de confiança.

*Wellington Freitas é ex-vereador de Saloá e assina o blog que leva seu nome.

**Foto: Marília Arraes e Wellington Freitas

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