Por Junior Almeida
Willian
Galindo de 30 anos é funcionário
publico municipal. Trabalha no setor de identificação da Prefeitura de
Capoeiras ligado à Secretaria de Defesa Social do Estado. O rapaz, que é casado
e pai de família, vem desde o sábado (10) passando por vários constrangimentos por
conta de uma onda de boatos maldosos envolvendo o seu nome espalhados pelo aplicativo
de celular WhatsApp.
Tudo
começou quando na manhã da quinta-feira (9), a PM encaminhou à Delegacia de
Caetés quatro elementos suspeitos de participarem de uma tentativa de latrocínio,
ocorrida na noite anterior, na BR 424, onde um morador da cidade de Garanhuns foi
alvejado com um tiro no pescoço após um assalto. Dentre os presos estava um justamente
com o nome de Willian Galindo, morador de Pesqueira e de apenas 18 anos.
A
prisão foi noticiada com uma matéria sem fotos (aqui) e, por falta de sorte do capoeirense alguém, que ele
não sabe quem é, fez uma montagem
colocando a sua foto, colhida nas redes sociais, na notícia do site e postou em grupos de WhatsApp. O malicioso boato se espalhou e,
Willian anda de cabeça quente com tanto disse me disse. Em seu Facebook ele desabafou:
Boa tarde a todos amigos
do Face. Passando aqui para informar a vocês que fui vítima de FAKE NEWs e não
acreditem em certas pastagem que publicaram sobre minha pessoa. Graças a Deus
estou com minha consciência tranqüila e a verdade vai vir a tona. Eu sou uma pessoa
de bem e vivo do meu trabalho jamais vou precisar subtrair nada de ninguém
muito menos tirar a vida de outra pessoa. Entrego tudo nas mãos de Deus, que o
melhor advogado pra isso.
PARA REFLETIR:
Reza
a lenda que uma determinada mulher foi se confessar por que estava com a consciência
pesada por ter caluniado uma inocente. O sábio padre, após ouvir em segredo o
relato da mulher, mandou que ela pegasse uma galinha, a pusesse debaixo do
braço e fosse caminhar pelas ruas da cidade, de preferência nos locais em que
ela espalhou o boato, depenando a ave e quando finalizasse, retornasse à
igreja.
Assim
a pecadora arrependida fez, imaginando se tratar da penitência recebida. Ao retornar
ao templo com a missão cumprida, a senhora recebeu uma nova incumbência: voltar
por onde tinha passado recolhendo as penas da galinha. Obediente, a mulher foi
fazer o que o padre tinha mandado, porém, nem de longe conseguiu cumprir a
tarefa, fato que relatou ao religioso ao retornar à igreja.
Entendeu o que você fez,
minha filha? As penas da galinha que você soltou pela cidade foram suas
palavras lançadas, foram as suas calúnias e, ao tentar recolher as penas ou
desmentir o que tinha dito, você pode perceber que é impossível juntar todas as
penas, bem como reparar o mal que foi feito.
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