Algumas mães viveram uma “noite
de terror”, no Hospital Dom Moura de Garanhuns, nesta segunda-feira, dia 13 de agosto.
Após às 22h, diversas pessoas
estavam no HRDM, procurando ajuda médica.
Tinham os mais diversos casos,
uns de urgência, outros nem tanto.
Mas o que chamou a atenção
foi uma senhora, mãe de duas filhas, com uma crise séria de pressão alta, sem
conseguir ser atendida.
Ela confessou que estava com
uma dor de cabeça insuportável, sentindo-se muito mal.
Mas uma médica que atendia na
Unidade Regional disse, para todo mundo ouvir: “Dor de ouvido e pressão alta
não é urgência!”.
A profissional se referia a
uma adolescente que gritava desesperada, com dores no ouvido esquerdo e à senhora que estava com a pressão nas alturas.
Levada pelo sofrimento, a
paciente hipertensa pegou o celular e fez uma ligação para a polícia.
Resultado é que altas horas
da noite médica e doente tiveram de ir à delegacia.
A paciente tentou saber o
nome da médica com os policiais. Eles não informaram e ainda procuraram lhe
assustar: garantiram que ela ia se dar mal.
Voltou para casa tarde da
noite, preocupada. Sem emprego, com dois filhos pequenos, acha que ainda pode
ter problemas na polícia por ter reclamado da desumanidade do Hospital do
Estado.
Perto de uma hora da manhã a
adolescente com dores no ouvido conseguiu o atendimento de um médico. O homem
de roupa branca mandou dar uma injeção, não se deu ao trabalho de olhar como
estava a paciente, examinar, tentar descobrir o porquê da dor.
Deu alta e a mocinha voltou pra
casa, de madrugada, sem saber o que realmente tinha.
Não sou médico, mas essa é
fácil: dor de ouvido, assim como dor de cabeça, não é doença, é sintoma, consequência de um determinado problema de saúde.
Faltou um mínimo de
humanidade e mais profissionalismo aos que estavam no plantão do Dom Moura.
*Foto meramente ilustrativa
Infelizmente grande parte dos médicos, eu disse grande parte, não são todos, são desumanos. Nesses casos, nós usuários temos que tomar sempre atitudes. Garanto que, caso isso ocorra 03 vezes e as 03 vezes o usuário prejudicado indo a polícia, ao ministério público e identificando os crápula isso deixa de ser um problema isolado e passa a ser um problema visto, reconhecido por todos. Daí as autoridades terão REAL motivação para agir.
ResponderExcluirÉ lamentável esse mundo cão no qual vivemos.