QUATRO ANOS SEM EDUARDO CAMPOS

Quatro anos atrás eu atravessava a Avenida Deolinda Amaral, principal via de acesso à Cohab II e loteamentos em volta, quando encontrei casualmente o Joaci Laurindo, ex-vereador de Garanhuns e atualmente dirigente da Funase local.

Ele parou o carro na frente de um supermercado ao qual me dirigia e tivemos uma breve conversa. Joaci,  com um jeito triste,  falou que o governador Eduardo Campos tinha morrido.

Eu tinha assistido na noite anterior a entrevista de Eduardo na TV Globo como candidato a presidente, e estava bem viva na minha memória as suas respostas aos entrevistadores.

Tinha se saído bem e a partir dali talvez deslanchasse com chances para realizar o seu grande sonho político.

Então, pensei se tratar de uma brincadeira de Joaci, embora o assunto fosse bem sério. Mas logo ele me convenceu da veracidade do fato e vim pra casa ler as notícias nos sites e blogs, ver alguma coisa na televisão.

Foi um choque. Para mim, milhões de pernambucanos e brasileiros.

A morte inesperada de Eduardo Campos, que governara Pernambuco por sete anos causou uma comoção imensa que teve forte repercussão na eleição estadual.

Hoje, quatro anos depois,  a lembrança ainda é forte. Sua mulher, Renata, seus filhos, seus irmãos, primos, colegas políticos, a população inteira não esquece o líder político habilidoso que fez uma gestão no estado amplamente aprovada pela população.

Neste dia 13 de agosto, muitos recordam Eduardo Campos, sua trajetória política e sua morte trágica num acidente de avião, em Santos, litoral de São Paulo.

O governador Paulo Câmara, o senador Armando Monteiro, o irmão Antônio Campos, aliados de partido, como o deputado federal Gonzaga Patriota, de alguma maneira homenagearam o socialista, que deixou uma grande lacuna na política estadual e nacional, ao partir ainda jovem.

Nas imagens abaixo, o irmão Antônio Campos o deputado federal Gonzaga Patriota, num dos muitos encontros que teve com o governador da época.

Pernambuco perdeu o seu maior líder político, mas estamos certos que seu legado – assim como do seu avô, Miguel Arraes – jamais será esquecido.