Por Paulo Camelo de Holanda
É óbvio que o FIG está
acima de
pequenos episódios, uma vez que o sucesso cultural e musical se eleva a
superfície neste período de frio e chuva em nossa querida e explorada Garanhuns.
Não sou aliado do governador
Paulo Câmara, mas não pode se atribuir a ele culpa pelo que disseram as mentes
doentes fora do contexto contratual de simplesmente cantarem ao se apresentaram
na madrugada fria, isto é, na Praça
Mestre Dominguinhos.
Mas, toda a polêmica foi
criada porque deram muita ênfase ao que não merecia. A peça teatral encenada
por uma “Travesti” onde Jesus era o mote da encenação, não tem nenhum valor
cultural a não ser o de “badalação e provocação”.
Quem assistiu, presenciou que
o enredo carece de conteúdo. Deste modo o vai-e-vem da Justiça, ora proíbe, ora
libera a peça teatral contribuiu enormemente
com o aumento da temperatura raivosa de alguns “religiosos” temporais, a
exemplo do prefeito Izaías Régis.
Será que o senhor Prefeito do
Município de Garanhuns, é assíduo frequentador dos templos sagrados, os quais
pregam a religiosidade? Ou um grande pecador? Ou o “Profeta”?
Agora vem o ex-vereador
Sivaldo Albino, aliado do governador Paulo Câmara, com essa “pérola” ao afirmar
que vai “verificar a possibilidade de não se pagar os honorários da cantora
Daniela Mercury”.
Ora, meu caro Sivaldo, você
como representante do governo do Estado de Pernambuco, em nossa cidade, não
pode incentivar o calote governamental. Assim, o conserto fica pior do que o
soneto.
Mas, quais os ensinamentos
que devemos ter:
1 – Humanizar o FIG, onde as
pessoas possam doar 1 kg de alimento não perecível ou roupa, casaco, etc, para
a população carente;
2 – Elaborar um contrato, com
os artistas de um modo geral, de direitos e deveres, onde os contratados
estejam impedidos de fazer homenagem ao Prefeito ou Governador ou os demais políticos e que tenha no contrato uma
cláusula de comportamento, incluindo a condenação a embriaguez, a droga, etc;
3 – Firmar um convênio de
“Cordialidade” entre a Prefeitura, o Governo do Estado de PE e o Ministério
Público, onde os representantes do Poder
Público fiquem impedidos de dar declarações durante e após o FIG que estimulem
o ódio e o medo;
4 – Capacitar os Taxistas, Mototaxistas, os Vendedores
Ambulantes, o pessoal dos Restaurantes e Hotéis, etc, para melhor recepcionar
os turistas.
Paulo
Camelo de Holanda Cavalcanti, garanhuense, Engenheiro Civil, militante político
de esquerda.
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