Por Altamir Pinheiro
Renata da Silva Carvalho
Franzoni é uma Atriz ativista e uma excelente intérprete da
peça “Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu!”. A travesti que tem cerca
de 40 anos é uma lutadora incansável do combate a TRANSFOBIA, “doença” esta que
está impregnada por este Brasil afora, pois é a discriminação, a repulsa
ou o preconceito contra o transexualismo ou os transexuais. O
espetáculo já foi alvo de violência de diversas formas, como protestos, ameaça
física e insultos em cidades brasileiras por onde a peça passa. Este
assunto é como àquilo: ENQUANTO MAIS MEXE, MAS FEDE!!! Pois a polêmica em torno
da peça só tem feito o público aumentar sua curiosidade e se interessar pelo
assunto.
O grave em tudo isso é
que muitas pessoas partem da premissa que se uma travesti está
interpretando Jesus, ela está deturpando a imagem dele. Vejam o que a atriz
travesti fala sobre o assunto: “Muito pelo contrário, fazemos com o maior
respeito. A peça é pró-cristão. Fala sobre amor, tolerância, perdão, e fala
como precisamos existir e conviver juntos”, afirma. E vai mais além: Esse é um
tema que conheço diariamente. É muito importante normalizar e humanizar esses
corpos trans. O Brasil é o país mais transfóbico do mundo. A vida média do
trans é de 35 anos e do resto é de 70 anos. Nós acreditamos que podemos mudar
essa realidade de violência em cima dos trans a partir do momento que eles
comecem a conviver com a sociedade”, diz ela.
No que diz respeito a sua
apresentação em pleno Festival de Inverno, o prefeito de Garanhuns proibiu a
realização do espetáculo em prédio público, acertadamente, usando da prudência
e da sensatez. Até porque, sua decisão foi como prefeito da cidade e não
como simples cidadão que poderia ser tratado como uma pessoa ingênua que
crê facilmente em tudo o que lhe é dito. De maneira acertada, o prefeito veio a
público manifestar sua satisfação de ver e concordar com o clamor
da sociedade de Garanhuns que exigiu através de um pedido expresso de respeito
à fé cristã cultuada por essa mesma coletividade.
Para quem já assistiu acha
que a peça não busca ofender cristãos, mas cria um questionamento sobre a
falta de tolerância e respeito nos tempos atuais. Polêmicas à parte, a
violência contra a população LGBT não se resume somente aos gays. Como se vê
todos os dias nos noticiários de TV, esse tipo de intolerância e violência não
existe apenas nos casos dos assombrosos números de morte, ela está também
presente em uma sociedade que se recusa a reconhecer nome social, que insiste
em chamar de “VIADO” e que se excita não somente em explorar sexualmente,
mas também em espancar “O TRAVECO” até a morte. Quanta barbaridade!!!
Olha, carinha!!!
ResponderExcluirVAI tomar no _ú (com underline)
P.S.: - QUEM SABE EU NÃO GOSTE DE CURTIR UMA TRAVECA, HEIN?!?!?! SUA MULHER, POR EXEMPLO, CORNO SAFADO!!!
Ewerton tu não da audiência, esse Altamir so vive mandando nota para esse blog, usurpado o prestígio alheio.
ResponderExcluirAgora tem assunto que o cara e um gênio vio, deve ter conhecimento de causa, a turma ia adorar ler os seu mais sombrios devaneios.
Vamos lá pinheirão coragem, faz ai um blog a turma vai adirar.