* Givaldo Calado de Freitas
Equipamentos
turísticos começam a chegar a Garanhuns. Claro! Devagar. Devagarinho. Aos
poucos. Mas começam a chegar.
De
repente, vem-me à mente: ao que parece é Garanhuns correndo atrás de Garanhuns.
A Garanhuns, de lá de trás. De décadas. Quando milhares para ela acorriam.
Para um merecido repouso, com passeios em seus parques e avenidas,
caminhando, correndo... Até passeando nas charretes do Tavares, dando-se
“vivas” à vida.
Criança,
ainda. Adolescente, depois, lá ia eu pra Rui Barbosa e seus parques assistir
aos desfiles daquela gente bonita que caprichava no vestir como se tivesse a
dar satisfação à vaidosa cidade de Garanhuns.
Como era
lindo aquele vai e vem de pessoas nas avenidas e nos parques de Garanhuns. Sim,
no Parque Ruber van der Linden e no Parque Euclides Dourado. Que conferiam,
como ainda hoje conferem um aroma gostoso e um estado repousante a todos.
Hoje,
quando começam a chegar... a ideia é de que Garanhuns está querendo
voltar a ser Garanhuns. Por dentro e por fora. Hoje, mais por fora do que
por dentro. Até porque continua a mesma, por dentro, desde aqueles idos tempos
até nossos dias. E, com certeza, até melhor.
Mas...,
nesses “novos tempos”, querem-se mais das cidades. Mais que sua natureza. Mais
que seu clima. Mais que sua água. Mais até que suas belezas naturais e
urbanísticas. E, com relação a estas, a “Cidade de Simôa“ é imbatível. Quiçá,
muito mais do que dantes. Conquanto, pelas mãos de Deus e pelas mãos dos
homens, fora preservada. Guardada. Cuidada. Zelada... Por isso,
imbatível.
Querem-se,
no entanto, nesses “novos tempos”, um “upgrade” para ela. Equipando-a. Que lha
faça melhor atrair, motivar, envolver, enfeitiçar... Àqueles que procuram uma
cidade com a água, com o clima, com a natureza... Como poucas, no mundo e, aí,
Garanhuns é forte candidata a ser como dantes. Até porque se lá atrás se vinham
à cidade sem as atrações que, hoje, imaginamos... que dirá, com elas. E, de
quebra, de posse de seu calendário de atrações de janeiro a dezembro. E, ainda,
cravado de metas e desafios para “vendê-lo” em todo esse Norte e Nordeste
brasileiros, por enquanto. Porque, já, já...
Seria Garanhuns,
portanto, querendo ser mais Garanhuns. Com jardineiras, chegando. Com
charretes, voltando. E, em pouquinho, teleféricos... Enfim, os atrativos que
uma cidade turística tem que oferecer. Sob pena de não sê-la, nesses “novos
tempos.”
Penso que
essa é a aposta que se há de fazer para a “Cidade Onde o Nordeste Garoa.”
“Suíça Brasileira”. E pra já. E com fé. Porque urge.
Será
sonho? Será delírio? Cuido que não. Mas, que alguns o digam. Sem problema...
* Figura
Pública. Empresário.
Deve ser legal ter uma vida de privilegiado. Pena que 99% da população de Garanhuns, nunca teve, tem ou terá, acesso a uma vida-boa dessas.
ResponderExcluir