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O FAROESTE COM STATUS DE CINEMA DE ARTE

John Wayne no filme "No Tempo das Diligências"

Altamir Pinheiro tem publicado bons artigos sobre atores de cinema do passado, contribuindo para alargar o conhecimento dos leitores do blog a  repeito da sétima arte.

Hoje mesmo publicamos um texto do Altamir sobre o ator Walter Brennan, que brilhou em filmes de faroeste nas décadas de 30 e 40 do século passado. Confira abaixo o artigo citado no post logo abaixo.

Nós não éramos nem nascidos quando esse artista ganhou três óscares por sua atuação em diferentes trabalhos, mas a obra dele e dos diretores que realizaram os filmes continua viva e pode ser conferida facilmente graças a essa ferramenta fabulosa que se chama internet.

Existe no YouTube um canal só de filmes antigos, com boa qualidade de imagem na maioria dos longas disponíveis.

O Canal Antigua só tem obras primas, com filmes de John Ford, Alfred Hitchcock, David Lean, Orson Welles, Charles Chaplin e outros gênios do cinema, que contribuíram para transformar a atividade cinematográfica em arte.

No canal citado podem ser vistos filmes de Hitchcock de 70 e até 80 anos atrás, alguns com a linda atriz Ingrid Bergmann (mais conhecida por sua participação em Casablanca), quando se descobre que o inglês já era um mestre no início da carreira, antes de realizar suas obras mais cultuadas, como “Um Corpo que Cai”, “Janela Indiscreta”, “Os Pássaros” e “Psicose”.

Cine Antigua também tem “No Tempo das Diligências”, o grande clássico de faroeste de John Ford, com John Wayne ainda com cara de garotão.

Segundo a crítica especializada, até 1939, quando foi lançado “No Tempo das Diligências" o western era um gênero menor, com produções engraçadas ou meras aventuras.

Ford, com seu excelente filme, ensinou como fazer de um faroeste uma obra de arte e a partir do seu longa o gênero ganhou respeito, se consolidou e se abriu para outros trabalhos de qualidade, fazendo com que durante décadas os westerns fossem os preferidos de americanos, italianos, ingleses, brasileiros, argentinos e outros povos do mundo.

“No Tempo das Diligências” é um faroeste típico, com cenas de ação, perseguição entre brancos e índios, um sujeito corajoso,  habilidoso com uma arma nas mãos e uma mocinha precisando de proteção.

Muito disso se veria no cinema depois.

Mas o filme de Ford tem um diferencial: diálogos inteligentes, um pouco de psicologia e a virtude de,  em 1939, numa película sobre cowboys, mostrar os preconceitos da sociedade: contra as mulheres independentes ou os homens sem muita posse.

“No Tempo das Diligências” está entre os melhores faroestes de todos os tempos, assim como “O Homem que Matou o Facínora”, “Os Brutos Também Amam”, “Era Uma Vez no Oeste”, “Sete Homens e um Destino”, “Dança com Lobos” e o excelente “Os Imperdoáveis”, de Clint Eastwood, lançado em 1992 e grande vencedor do Oscar do ano seguinte.

No mesmo canal outro grande filme de John Ford: “A Mocidade de Lincoln”, que mostra o ex-presidente dos Estados Unidos ainda jovem, quando nem sonhava chegar à Casa Branca, atuando como advogado para pessoas pobres, numa história muito bem contada e de final saboroso e surpreendente.

Aos que gostam de filmes antigos ou filmes de arte recomendamos o Cine Antigua, no YouTube. (Roberto Almeida).
Os Imperdoáveis

Um comentário:

  1. Em que pese ter sido um diretor muito temperamental e quase sempre trabalhava sobre o efeito de uma garrafa de whisky, com isso gostava de sair no braço com os artistas por ele contratados, mesmo assim, considero John Ford, o melhor diretor de filme de bang bang, realmente ele sabia, e muito bem, retratar o típico cawboy norte-americano. John Wayne que o diga...

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