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CLÁSSICO DE CHICO BUARQUE VIRA HISTÓRIA EM QUADRINHOS

Um dos grandes clássicos do compositor Chico Buarque, “Geni e o Zepelim", acaba de virar história em quadrinhos.

O projeto é do ilustrador e designer gráfico Ricardo Antunes, brasileiro, mas que mora há anos em Lisboa.

É um nome respeitado nas artes, por isso o “gibi” contando a história da Geni recebeu ampla cobertura da imprensa, inclusive com uma reportagem assinada por Rodrigo Casarin,  no Blog Página Cinco, do Portal UOL.

Em entrevista ao jornalista, Antunes disse que o projeto de produzir uma história em quadrinhos com a música de Chico ficou na sua cabeça 39 anos. Ele ouviu a música pela primeira vez com apenas 13 anos, sentiu um “impacto enorme” e não tirou mais da cabeça a ideia que agora está se concretizando.

A canção de Chico Buarque tem uma letra longa, contando uma história, e tanto pode ser adaptada para os quadrinhos como ser transformada num conto, pelas mãos de um escritor talentoso.

“Geni e o Zepelim”, na verdade, é uma forte crítica social, uma denúncia contra as hipocrisias da sociedade.

Quem é Geni, a personagem da música e agora do gibi?

É uma prostituta que ninguém respeita, ninguém dá valor.

Um dia, porém, surge um enorme Zepelim e seu comandante ameaça destruir a cidade, por conta do “horror e iniquidade existentes”.

Como condição de salvar o lugar, o personagem da nave gigante propõe passar uma noite com Geni, que ele chama de “formosa dama”.

Ficam todos estupefatos. Mas logo ela?

“Acontece que a donzela também tinha seus feitiços”, ironiza Chico Buarque.

Preocupados em salvar a própria pela, os mais importantes figurões da grande cidade (ou seria um país?), procuram convencer a prostituta a deitar com o comandante que ameaçava destruí-los.

A ironia entra em campo novamente quando o compositor cita alguns homens importantes que tentaram aliciar a pobre Geni: “O prefeito de joelhos, o bispo de olhos vermelhos e o banqueiro com um milhão”.

Com tantos pedidos, a formosa dama se rende, domina seu “asco” e passa a noite com o tipo (seria um extraterrestre?), que se lambuza até ficar saciado.

Geni salva a cidade, porém, assim que o Zepelim vai embora, levando para longe o perigo, a população nem ao menos deixar a prostituta dormir, e volta a tratá-la como antes: 

“Joga pedra na Geni, joga bosta na Geni, ela é boa de apanhar, ela é boa de cuspir. Ela dá pra qualquer um, maldita Geni".

Tudo isso numa música não é pouco, não é mesmo.

Mais do que um gibi, daria um conto, ou mesmo um romance.

*Nas ilustrações reproduzidas do Portal UOL, o talento do ilustrador Ricardo Antunes.

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