PREFEITURA MUNICIPAL DE GARANHUNS

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Pesquisas Eleitorais

CAPOEIRAS NÃO TEM ONDE ENTERRAR SEUS MORTOS

Por Junior Almeida

O cemitério de Capoeiras é o mesmo desde que a cidade se formou. A localidade já pertenceu a Garanhuns e depois a São Bento do Una, se emancipando desse município em 21 de dezembro de 1963. Mesmo com esse tempo todo, com mais de um século de pessoas morrendo e sendo sepultadas no mesmo cemitério, nenhum governante teve a preocupação de providenciar outro campo santo.

Quando Aluízio Cabral foi prefeito do município, de 1997 a 2000, o problema da falta de vagas para enterrar os mortos já era sentido, e a prefeitura local comprou um terreno para um novo cemitério, mas o projeto não saiu do papel. Depois que Aluizio deixou a prefeitura, Nenen de Olegário governou Capoeiras por mais oito anos e além de uma pequena ampliação, onde um muro lateral foi deslocado cerca de cinco metros para fora, também nada de mais eficaz foi feito.

Em 2013, assumiu a prefeitura de Capoeiras o empresário Luiz Claudino, o Dudu, que destinou o terreno comprado para servir aos mortos para os vivos morarem. No local foram construídas 17 casas populares. No mesmo governo Dudu, a rádio comunitária local lhe fazia ferrenha oposição, e dentre as várias críticas à gestão, explorava o problema do cemitério para criticar o governo. Parecia a Rede Globo falando mal de Lula. Até fotos de pedaços de caixões foram usadas nas redes sociais e imprensa para “queimar” a imagem da administração.


Neide Reino ganhou a eleição de Dudu, assumindo em 2013, e como as críticas ao cemitério foram muito usadas em sua campanha, o povo de Capoeiras tinha a esperança que dessa vez um novo local para sepultar seus entes queridos fosse disponibilizado, mas até agora nada. Já são quatro anos do primeiro mandado, quase um do segundo, e ninguém ouve falar em novo cemitério. 

A rádio local que tanto cobrava um novo cemitério e os políticos que faziam revoltados discursos na campanha, parece que esqueceram do problema, e cobrar um novo cemitério, agora parece não vir ao caso.


Atualmente quem tem algum parente para enterrar na cidade e não possui túmulo da família no cemitério local, tem que se deslocar para os povoados ou cidades vizinhas, pois em Capoeiras não tem espaço. No local já foram realizados enterros em covas com dois ou mais defuntos, sem que fosse dado o tempo necessário para completa decomposição do cadáver, agravando o problema de super lotação, sendo assim também um grave problema de saúde pública. 

*Fotos: 1-Interior do cemitério; 2- Entrada; 3- Também o interior, com o detalhe de uma mesma cova com várias cruzes, mostrando que no local existem várias pessoas sepultadas.

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