Gabriel Landi*
O PCB está entre o reduzido número de
organizações socialistas a não erguer a palavra de ordem por eleições
gerais antecipadas – e, dentre estas, na ainda mais reduzida posição de quem
não trata tal palavra de ordem com sectarismo, quase como que se fosse reacionária. Justamente rechaçando tal postura, muitas
vezes não trava a polêmica mais abertamente, e se dispõe à mediação nas
convocações unitárias. Resume sua posição nos seguintes termos:
“Além disso, de qualquer forma, não
se pode desconhecer que há um clamor entre expressivos setores da sociedade e,
especialmente, entre os companheiros da esquerda, pelas “eleições diretas já”,
como saída para a crise. É compreensível a ansiedade e o desejo de se livrar do
governo usurpador. Como lutadores históricos pela
unidade popular, estaremos em todas as batalhas pelas mudanças no país e
lutaremos ombro a ombro com os companheiros que defendem as “eleições diretas
já”, a fim de mantermos a frente única contra Temer e as contrarreformas. Para
os comunistas do PCB, não devemos alimentar mais ilusões com a democracia
burguesa. A corrupção é endêmica ao capitalismo, e as eleições
burguesas refletem a desigualdade econômica e social.
A legítima pressão do movimento de
massas não pode ser acrítica a esta questão central, nem muito menos
secundarizar a luta contra as reformas antipopulares para exaltar uma nova
candidatura pró-conciliação de classes. Reconhecemos a proposta de eleições
gerais já como uma mediação, face à grande podridão e ilegitimidade do governo
usurpador e do degenerado parlamento brasileiro, mas, principalmente, como
um mecanismo para aprofundarmos as contradições e disputas
interburguesas que abominam qualquer sopro de participação
popular. Apesar de reconhecermos a legitimidade desta proposta, para os
comunistas do PCB não há solução e saída definitivas para crise brasileira, no
que diz respeito aos interesses dos trabalhadores, através das eleições
burguesas. Devemos aprofundar as lutas e a organização dos trabalhadores na
perspectiva do poder popular, independente da burguesia.”
Fica nítido que a posição do Partido
não é contra eleições gerais antecipadas. O PCB luta ao
lado das forças populares que demandam “Diretas Já” – uma luta que, no atual
momento histórico, é indissociável de qualquer luta contra o governo de Temer e
suas contrarreformas. Nessa luta, ergue as bandeiras classistas (ainda que
defensivas) que unificam a classe, e denuncia a incapacidade da democracia
burguesa de responder às necessidades das massas exploradas e oprimidas,
fazendo a propaganda do Poder Popular.
O PCB não descarta por princípio qualquer reivindicação democrática –
reconhece que, em determinados contextos, elas podem aprofundar as contradições
e disputas interburguesas. Destaca, porém, que no atual contexto as palavras de
ordem democráticas alimentam ilusões, e não oferecem efetiva resposta às
questões que estão na ordem do dia da classe trabalhadora – a defesa de suas
condições de vida em brutal depreciação, e sob a perspectiva de continuada
piora futura.
*Secretário Político do Setor Jurídico do PCB de São Paulo.
APOIO: PCB (Partido Comunista Brasileiro) de
Garanhuns/PE
Os comunistas assassinaram milhões de pessoas na finada URSS, China, Camboja,Cuba,etc. O maior genocídio sofrido pela humanidade desde o surgimento da Terra. Esses sicários não se emendam em vender sua ilusão diabólica. Vade retro !
ResponderExcluirComunismo é o maior flagelo da história da humanidade. DEVE SER CRIMINALIZADO e todos seus defensores e apologistas, à exemplo do Nazismo, devem ser jogados na cadeia!
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