Mas, beneficiado pelo voto de legenda, Tonho é um vereador igual a Luzia, Zaqueu ou Gersinho que tiveram perto de três mil votos.
Na votação da polêmica matéria
relacionada aos professores, nesta sexta-feira, o voto de Tonho de Belo teve o
mesmo peso que o de seus colegas da Câmara.
E ele, juntamente com o Professor
Márcio, votou contra a proposta do Governo Municipal, enquanto os outros 11
ficaram ao lado do projeto da prefeitura.
Terminada a votação, que repercutiu
ao longo do dia, na cidade, o chefe de gabinete do vereador, conhecido como
Felipe, emitiu os primeiros sinais que o caminho de Antônio é a oposição.
Pelo WhatsApp, o assessor do
parlamentar enviou mensagem a diversas pessoas de Garanhuns enaltecendo a
posição dos dois vereadores que votaram “com os professores”, chamando o
projeto de Izaías de “pacote” de maldades e ainda “queimando” os 11
parlamentares que aprovaram as mudanças na educação, que são citados
nominalmente um a um.
O professor Márcio, apesar de também
ter votado contra, não criticou os colegas nem o prefeito. Fez questão de
dizer, inclusive, que nem a Secretaria de Educação nem ninguém do Governo
Izaías Régis pressionou os vereadores para votar dessa ou daquela maneira.
Seu voto não foi propriamente contra
o prefeito e sim de solidariedade aos professores, seus companheiros de
profissão, que não desejavam a aprovação da matéria.
RACISMO – Ainda com relação à votação do projeto do Governo Municipal na
Câmara, algumas cenas lamentáveis foram registradas. Os professores vaiaram os
vereadores e pressionaram como puderam os parlamentares, o que é legítimo no
regime democrático.
Mas um pequeno grupo exagerou nas
manifestações. Alguns chamaram o líder do governo no Legislativo, vereador
Daniel Silva de Macaco, por conta de sua cor escura.
Um ato explícito de racismo e pelo
menos no primeiro momento o parlamentar está disposto a processar os
professores que tomaram essa atitude se conseguir identificá-los pelas imagens
da Câmara.
A própria presidente da Casa,
vereadora Carla, assim como Luzia da Saúde, foram desrespeitadas e agredidas
verbalmente com alguns palavrões impublicáveis.
Temos certeza que a maioria dos
professores repudia gestos como esses, que não condiz com quem lida com
estudantes na sala de aula.
Os professores que estavam lutando pelos seus direitos e pressionaram de forma civilizada merecem admiração, mas os que impensadamente agrediram homens e mulheres por discordar de como votaram devem ser execrados até mesmo pela classe a que pertencem.
*Na ilustração o "recado" do assessor de Tonho de Belo pela WhatsApp
Os professores que estavam lutando pelos seus direitos e pressionaram de forma civilizada merecem admiração, mas os que impensadamente agrediram homens e mulheres por discordar de como votaram devem ser execrados até mesmo pela classe a que pertencem.
*Na ilustração o "recado" do assessor de Tonho de Belo pela WhatsApp
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