Que o Governo de Paulo Câmara
deixa a desejar, todo mundo sabe. Muitos dos seus eleitores se decepcionaram, a
insatisfação entre os funcionários das áreas de segurança, saúde, educação e
outras é geral, faltam obras significativas em todos os municípios e a
incapacidade para reduzir os índices de violência é criticada até por deputados
da base aliada.
Para completar, o atual
governador perdeu aliados importantes como o PSDB e o DEM, além de partidos
menores, sem falar que o seu grande mentor e eleitor – o ex-governador Eduardo
Campos - não está mais entre nós para ajudá-lo, tampouco irá funcionar a comoção
pela morte do líder socialista, como aconteceu em 2014.
Poderemos então afirmar que
Paulo Câmara está perdido ou que dificilmente será reeleito, certo? Errado. O
governador é forte candidato à reeleição e hoje eu diria que é favorito para
passar mais quatro anos no Palácio das Princesas.
E por que isso se a gestão
dele é ruim e tem avaliação negativa da população?
Ora, apesar de todos os
problemas Câmara está sentado na cadeira de governador, tem ao seu lado a
maioria dos deputados e dos prefeitos do Estado – inclusive o da capital – e ainda tem a
vantagem de não ter pela frente um nome forte da oposição, um político
carismático que empolgue o eleitorado pernambucano, convencendo a massa de que
deve trocar o atual gestor por outro mais capacitado.
Houve um tempo que em Pernambuco tínhamos líderes políticos naturais fortes, queridos pela população,
estivessem à direita ou à esquerda.
Nomes como Marco Maciel,
Gustavo Krause, Roberto Magalhães, Marcos Freire, Jarbas Vasconcelos, Joaquim
Francisco, Miguel Arraes e mais recentemente Eduardo Campos eram ídolos da
população tanto quanto artistas ou jogadores de futebol.
O prestígio deles era enorme
e milhões de pernambucanos idolatravam essas lideranças.
Marcos Freire, Arraes e
Eduardo Campos Deus já levou. Maciel, Magalhães e Krause se aposentaram da
atividade política, Joaquim Francisco e Jarbas estão praticamente em fim de
carreira e os novos líderes não empolgam tanto quanto os antigos.
Na oposição, quem podia ser
um candidato forte para enfrentar Paulo Câmara é o senador Armando
Monteiro, que perdeu a eleição passada.
Tem o recall de 2014 e
poderia se apresentar com um discurso forte, explorando os erros, as
contradições e as muitas promessas não cumpridas do governador.
Armando, porém, que é “pesadão”
para uma disputa majoritária, está percorrendo um caminho parecido com o da
eleição passada e o que nos chega através de sua assessoria de imprensa não
convence nem seus simpatizantes.
Um bom jornalista e um marqueteiro
competente poderiam sem muito trabalho popularizar a imagem de Armando Monteiro,
tornar seu discurso mais popular, de mais fácil assimilação pelo povão, sem
precisar transformar ele num demagogo.
É um político sério, que não
gostar de fazer concessões ou representar para aparentar aquilo que não é.
Certo. Isso são qualidades e devia tornar ainda mais forte uma segunda candidatura sua ao governo.
Mas está provado que o povo
gosta de gestos fáceis, bravatas até, políticos abraçando crianças, fazendo promessas,
montando jumentos, comendo comida numa feira do interior, apertando a mão de
velhos senhores ou senhoras.
E com um discurso
compreensível, objetivo, sem economês ou muitas palavras técnicas que não fazem
parte do dia a dia do homem comum.
Falar difícil, “bonito”, às
vezes impressiona, desde que isso venha mesclado com frases de efeito e lugares
comuns do gosto do maioria das pessoas.
Assim, Armando para derrotar
Paulo Câmara terá de se reciclar, ampliar as alianças partidárias e “meter as
fuças” no meio do populacho.
Podia percorrer as feiras do
interior, como fazia o velho Arraes, abraçar mais crianças e donas de casa, dar
entrevistas nas rádios da Região Metropolitana e do interior procurando convencer
o eleitor que será capaz de fazer melhor do que Câmara, fazer visitas a líderes
religiosos e quem sabe tirar fotos com ídolos do futebol ou da música
pernambucana.
Que tal um bate papo e uma
foto com Diego Souza, jogador do Sport e da seleção brasileira? E uma visita ao
cantor Claudionor Germano em pleno carnaval, levando o seu carinho a um dos
ícones da nossa festa maior, no momento em que ele ganha uma biografia e chega
aos bem vividos 85 anos de idade?
São só algumas ideias, o
senador devia reunir sua equipe de assessores e começar desde agora a estudar
gestos e ações para se viabilizar como candidato e mais que isso ser capaz de
vencer a eleição.
Se Armando se fortalecer e se
tornar competitivo será ele mesmo o nome das oposições, uma vez que Bruno
Araújo (PSDB) ainda não parece no ponto para um projeto majoritário e Mendonça
Filho (DEM), que perdeu uma eleição para governador com a máquina na mão, dificilmente se arriscaria a uma aventura com muitas chances de naufragar.
Caso as oposições não se unam
e trabalhem bem o nome de quem irá enfrentar Paulo Câmara, dificilmente
conseguirão promover a mudança em Pernambuco e o socialista terá uma nova
vitória, numa espécie de W.O. por incompetência dos adversários.
SÓ HÁ UM MEIO PARA O GOVERNADOR DA INSEGURANÇA SE REELEGER: CASO SEU ADVERSÁRIO SEJA O SENADOR ARMANDO MONTEIRO, POR SER UM POLÍTICO ÍNTEGRO, MAS RUIM DE URNA. TÁ NO SANGUE DA FAMÍLIA. SÓ É SENADOR GRAÇAS A OI DE GATO, SE NÃO JAMAIS SERIA ELEITO!!! SEU PAI, ARMANDO MONTEIRO FILHO, QUE AINDA É VIVO FOI CANDIDATO TRÊS VEZES A CARGOS MAJORITÁRIOS E PERDEU TODAS ÀS VEZES. INCLUSIVE, DUAS DELAS, COM APOIO DE MIGUEL ARRAES. TÁ NO DNA DA FAMÍLIA: OS MONTEIROS SÃO RUINS DE URNAS...
ResponderExcluirP.S.: - Assim que começar a campanha de 2018 para governador, o CAVALO PARAGUAIO vai aparecer com 90% NA FRENTE na pesquisa eleitoras, só que...
Só que na próxima eleição não vou cometer o ERRO de votar nesse PAU MANDADO outra vez, prefiro mil vezes votar no "cavalo paraguaio" .
ExcluirNa região os aliados do governador são: São João, Angelim, Palmeirina, Correntes, Lagoa do Ouro, Brejão, Terezinha, Bom Conselho, Saloá, Paranatama, Iati, Lajedo, São Bento do Una, Jupi, Jucati, Capoeiras. Na oposição a Paulo Câmara: Garanhuns, Canhotinho, Caetés, Águas Belas.
ResponderExcluirQuem votar nesse nojento desse governador é tão safado quanto ele. Pernambuco está afundando e não tem a desculpa da crise pois ele herdou o Estado do todo poderoso Eduardo Campos. Não há nada de positivo a se destacar desse desgoverno, não há uma obra significativa, uma explicação convincente não é dada, nenhum gesto mínimo de que alguma coisa tá sendo feita pra mudar essa realidade. NADA! ABSOLUTAMENTE NADA!
ResponderExcluirVem aí Marília Arraes!
ResponderExcluirExcelente opção para renovar a política em Pernambuco.
Uma nova gestão do Governo de Pernambuco com cheiro de Povo, como foi seu Avô Miguel Arraes.
É PRECISO SE TOCAR QUE MARÍLIA ARRAES É PT e PT, NUNCA MAIS!!! XÔ CARNIÇA!!!
ResponderExcluirP.S.: - O POVO TÁ LIGADO E NÃO É BOBO. POIS, O PT É AQUELE PARTIDO QUE TIROU MILHÕES DA MISÉRIA E DEPOSITOU NA SUÍÇA?!?!?!
EITA POVO PRA COMETER ERRO!!! POIS VOTA NUM GOVERNADOR DA INSEGURANÇA NA OUTRA PROMETE VOTAR NO SEU ADVERSÁRIO, SE TUDO ISSO NÃO BASTASSE AINDA VOTA, PASMEM, POR DUAS VEZES NO VICE MICHEL TEMER E, AGORA, NOS DEIXA COMO HERANÇA MALDITA PARA TERMINAR O RESTO DE GOVERNO QUE AINDA FALTA, DESGOVERNADO PELA DOIDA DURANTE 6 ANOS QUE LEVOU UM BELO CHUTE NO TRASEIRO.
ResponderExcluirO que vocês mim dizem do ex-prefeito de Caruaru, Zé Queiroz, para enfrentar o governador da insegurança?
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