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O OVO DA SERPENTE E A RADIOGRAFIA DO GOLPE

Em 1977 o sueco Ingmar Bergman, um dos maiores cineastas do mundo, em todas as épocas, filmou “O Ovo da Serpente”, certamente sua obra mais política, investigando as origens do nazismo na Alemanha, em 1923, 10 anos antes de Hitler chegar ao poder.

O longa do diretor Bergman tem nos papeis principais David Carradine e Liv Ullmann, que foi sua esposa e musa, tendo trabalhado com o sueco em mais de uma dezena de filmes.

Bergman não é pra qualquer um. Sua obra no cinema é densa, intimista, priorizando a análise psicológica dos personagens. Muitas vezes a câmera, a fotografia, as expressões, os gestos, são mais importantes do que os diálogos ou algum tipo de ação.

Mesmo num filme político, como “O Ovo da Serpente”, o cineasta mantém o seu estilo e exige do expectador inteligência, raciocínio e atenção.

O diretor não ficou satisfeito com seu trabalho e chegou a considerar o longa como seu pior filme. A crítica, ao contrário, considera “O Ovo da Serpente” um clássico, bem realizado, com bons atores e que foi fundo na investigação do que aconteceu na Alemanha após a I Guerra Mundial e como se preparou o caminho para a vitória da direita, do fascismo e a eclosão da Segunda Grande Guerra.

RADIOGRAFIA DO GOLPE – Jessé Freire de Souza, formado em Direito e com Mestrado em Sociologia é professor da Universidade Federal Fluminense em Niterói, no Rio de Janeiro. Tem mais de 20 livros publicados, dentre eles “A Inteligência Brasileira” e “A ralé brasileira: quem é e como vive”.

Em meados deste ano Jessé de Souza publicou mais um livro, “A Radiografia do Golpe”, em que analisa tudo que foi feito para a derrubada um governo eleito pela população brasileira, com um projeto de inserção das massas populares na vida nacional, para substituí-lo por uma administração voltada para os setores conservadores e uma minoria de 1% dos mais ricos do país.

Segundo Jessé, que usa a expressão “o ovo da serpente”, em seu livro, a articulação do golpe começou em 2013, com os protestos de rua em algumas capitais,  que depois foram “federalizados” pelo Jornal Nacional.

Aliás, o professor, em seu livro, faz uma análise minuciosa do telejornal da Rede Globo, depois de acompanhá-lo por várias noites e mostra como foi o direcionamento para criminalizar o PT e jogar a população contra os principais líderes políticos do partido.

O objetivo era derrotar Dilma em 2014, mas apesar de todo esforço e manipulação, uso do poder econômico e tudo mais,  Aécio Neves foi derrotado e o projeto abortado para ganhar corpo, logo em seguida, principalmente porque a eleição foi muito apertada e o Brasil ficou dividido.

Jessé de Souza é um pesquisador sério, um estudioso e um sociólogo com uma visão ampla do Brasil.

No seu trabalho, mostra que a elite e a classe média brasileira nunca aceitaram a ascensão dos pobres,  possibilitada pelas gestões petistas.

Assim, o branco, mesmo quando não admite, não quer conviver com o negro, setores da classe média rejeitam a presença dos pobres nas universidades, nos aeroportos e em outros locais que eles passaram a frequentar nos governos de Lula e Dilma.

No livro de Jessé o autor afirma, a partir dos títulos dos capítulos que “os golpes sempre foram por mais dinheiro para poucos, e nunca para combater a corrupção. Segundo ele, “a construção da corrupção ocorre como direito contra o inimigo de classe e a ciência a serviço do dinheiro. “Nosso berço é a escravidão (e não Portugal), e a nossa elite é a da rapina de curto prazo, e não do projeto nacional”, escreve o sociólogo.

Em “A Radiologia do Golpe” se faz compreender melhor a luta de classes no Brasil: da sociedade de indignos à classe média indignada.

O livro faz uma reconstituição histórica e uma radiografia da sociedade brasileira.

Já na epígrafe do livro, Jessé de Souza antecipa os reais interesses por trás dos que levaram o Brasil à situação atual. Ele cita uma frase de uma música de Cazuza que resume bem o sentimento patriótico e moralista de muitos que ajudaram na construção do golpe parlamentar ora vitorioso: “Transformaram o país num puteiro, pois assim se ganha mais dinheiro”.

Temer pode não ser a encarnação do mal, caso de Adolf Hitler. Mas chegou ao poder, como o outro, em momento de crise, com o apoio dos que detém o poder econômico, da maior parte da classe média e dos iludidos pelo discurso de combate à corrupção.

A corrupção continua, há indícios de que pode até aumentar. Mas desde que os pobres reconheçam seu lugar tudo será varrido para debaixo do tapete, os protestos de agora serão criminalizados e um Brasil novo será mostrado no Jornal Nacional, com aquele sorriso de Bonner, feliz da vida, mesmo tendo se separado da Fátima Bernardes.


O ovo gerou a serpente, ela já deu o bote e nem o professor Jessé será capaz de prever quando um projeto de governo popular voltará a ter vez no Brasil.

8 comentários:

  1. Só pelo resumo já da pra perceber que esse livro não passa da mesma ladainha esquerdista putrefata de sempre... Continuamos com nada de novo sob o céu da babilônia. E Olavo de Carvalho segue sendo o único escritor brasileiro com o mínimo de originalidade.

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  2. OS BANDIDOS BARBUDOS pedem “Fora Temer”, mas esquecem de pedir “Volta Dilma”, porque a ex-presidente já está completamente desprezada pelo PT. A partir de agora, por ordens de Lula, o partido esquece Dilma e defende diretas já, como se isso fosse possível. A falta de originalidade é impressionante, mas justificável, para uma legenda que perdeu completamente o rumo. FORA, LADRÕES!!!

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  3. QUE BOM É ACORDAR E SE LEMBRAR QUE O SEU PRESIDENTE NÃO É MAIS DO PT, ISSO NÃO TEM PREÇO!!!

    P.S.: Fora, ladrões!!!

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  4. José Oliveira de Andrade8 de setembro de 2016 às 11:00

    O cidadão é professor universitário no Rio de Janeiro publicou 22 livros e uns merdas desses de Garanhuns vem meter sua insignificância no meio. CALA A BOCA ZEBEDEU!

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  5. RESPONDENDO AO José Oliveira de Andrade DE ARAQUE ou nome FICTÍCIO,


    ALÉM DE MARISA LETÍCIA E LULA, DILMA TAMBÉM DEVE IR PRA CADEIA... FORA DO GOVERNO, LADRÕES!!!

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  6. Baixamir pinheiro e o outro do nome de flanelinha são dois patetas ignorantes, de discernimento reduzido. Um sabemos que a cachaça já tirou o juízo, o outro parece skinhead, sem nada na cabeça e uma raiva descontrolada contra tudo o que não entende e não concorda.

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  7. RESPONDENDO AO Anônimo 8 de setembro de 2016 15:34 QUE EU SEI MUITO BEM QUEM É O DITO CUJO,

    Ô PAPUDINHO,

    Esse deve ser mais um lunático petralha que finge morar em marte e viver como o avestruz de cu pra cima!!!

    P.S.: - Eu não me intimido com "BATIDA DE PEZINHO" não, seu bosta!!!

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