CULTURA E HISTÓRIA - Em dezembro de 2014 fizemos
uma postagem intitulada: “Saudades de Leila Diniz”.
Para quem não leu, ou não
está lembrando, Leila foi uma atriz natural de Niterói (RJ), que no auge da
fama e beleza, estrela de novelas da Globo e dos filmes nacionais, morreu de um
desastre de avião com apenas 27 anos de idade, no ano de 1972.
Em 1987 o cineasta Luiz
Carlos Lacerda fez um filme sobre a artista contando as principais partes de
sua vida, que inclui o casamento com Domingos de Oliveira, o namoro com o
músico Toquinho, o segundo casamento, com Ruy Guerra, e a célebre entrevista no
jornal O Pasquim, em que defende o amor livre e confessa já ter ido pra cama
com outro homem mesmo tendo um amor.
A edição do jornal teve
vendagem recorde e no Rio de Janeiro as pessoas liam o periódico nas praças, nos ônibus,
nas faculdades, na praia, por todo lugar. Foi uma repercussão imensa.
Os militares, então,
pressionaram a TV Globo, que proibiu Leila Diniz de trabalhar em novas novelas.
Tudo isso a gente assiste no
bom filme de Luiz Carlos Lacerda como se estivesse participando da
vida de uma mulher que estava muito à frente do seu tempo.
O elenco do longa “Leila
Diniz” é de primeira: Tony Ramos e Marieta Severo, que interpretam os pais da
atriz, José Wilker, Carlos Alberto Riccelli, Paulo César Pereio, Domingos
Oliveira, Diogo Vilela e Louise Cardoso, esta no papel da estrela.
À época Louise era jovem,
tinha um corpo perfeito e brinda os marmanjos com várias cenas de nu, deixando
embasbacado quem aprecia as belas formas femininas.
Leila Diniz, o filme, tem uma
pitada de política, pois os pais da atriz eram militantes comunistas (do
partidão de Prestes) e também porque a história se passa nos “anos de chumbo”
no Brasil.
O que o longa mostra mesmo, porém, é a alegria, a exuberância e a paixão pela vida de Leila Diniz, que se não tivesse sido chamada tão cedo pelo criador – deixando o Brasil inteiro perplexo – estaria hoje com 71 anos de idade.
O que o longa mostra mesmo, porém, é a alegria, a exuberância e a paixão pela vida de Leila Diniz, que se não tivesse sido chamada tão cedo pelo criador – deixando o Brasil inteiro perplexo – estaria hoje com 71 anos de idade.
No YouTube você encontra tanto o filme "Leila Diniz", como "Todas as Mulheres do Mundo", o trabalho preferido da atriz no cinema, dos 12 longas que ela participou.
Há ainda um vídeo muito bom e bonito com fotos da personagem e canções feitas em sua homenagem por Rita Lee, Milton Nascimento e Martinho da Vila.
O cantor e compositor da Vila Isabel confessa na própria música ter sido o "samba mais sentido que fez em toda sua vida".
O cantor e compositor da Vila Isabel confessa na própria música ter sido o "samba mais sentido que fez em toda sua vida".
Disponibilizamos o vídeo do Youtube "Leila Diniz Eterna", com belas imagens e as canções em sua homenagem. São pouco mais de oito minutos de puro deleite. É só clicar no link abaixo:
*Fotos: 1) A verdadeira Leila Diniz; 2) A atriz Louise
Cardoso
Se naquela época ela era uma mulher à frente de seu tempo, hoje não passaria de mais uma periguete alpinista social que se veem aos montes por qualquer esquina por aí.
ResponderExcluirAliás ela fez escola. Esse papo furado feminista de hoje que se anda falando sobre independência feminina e bla bla bla... O que mais se observa na realidade dentre as mulheres ditas "independentes" é... as velhas aconselham às AINDA jovens e as jovens confessando às mais velhas, claro que com as devidas exceções, que "A FELICIDADE DELAS DEPENDE UNICAMENTE DE ARRANJAR O VÉIO RICO"... Hora bolas! Que raios de independência de araque é essa que depende do VEIO RICO?
Esse papo é observado de analfabetas a mulheres com doutorado, de paupérrimas a dondocas e altas funcionárias públicas...
Fica a pergunta: QUE INDEPENDÊNCIA, OU AUTO SUFICIÊNCIA é essa?