Por Adelson do Vale
Luciana Souto de Andrade, colega de trabalho e leitora do blog, me fez um pedido para que escrevesse sobre os velhos discos de vinil, que eu conheci em época que faziam muito
sucesso nos estúdios das rádios em todo Brasil, e sempre eles tocavam nas
antigas radiolas com um braço e uma agulha para fazer a leitura e se ouvir música.
Os discos de vinil chegaram depois dos discos de vitrolas, que não
cheguei a conhecer, foram de uma geração mais antiga, muito embora uma pessoa
tenha me mostrado uma dessas antiguidades com um disco, mas grosso e bem menor
que os discos de vinil. Naquela época, em cada casa uma radiola e os discos do
cantor preferido, sempre se ouvia as músicas de Teixerinha, Luiz Gonzaga,
Roberto Carlos e tantos outros.
Eles sempre estavam presentes nas paradas de sucessos, os discos de vinil tocavam nas igrejas, nos
serviços de som final de ano e chegando janeiro na festa do padroeiro da
cidade, ou localidades mais distantes,
nas paróquias cujo padroeiro, São
Sebastião como por exemplo, os velhos
discos de vinil estavam lá fazendo animação da festa, se pedia música e
oferecia aos namorados, nos postes os cornetas faziam o maior barulho, tudo pra
deixar a festa mais divertida.
Nas lojas chamadas de discotecas, lá estavam
eles, os discos de vinil com uma capa a
foto do cantor preferido do cliente, e nas lojas especializadas em aparelhos
domésticos, não podia faltar uma discoteca tocando músicas para atrair a
atenção dos consumidores. Quem não gostaria de ganhar de presente, um disco de
Roberto Carlos?
Enquanto não chegava a modernidade eles iam
sobrevivendo, muito embora estivessem com
os dias contados. Com a chegada da tecnologia eletrônica, eles deixaram de
tocar nos passa disco das rádios, e foram sendo substituídos por CD play, depois em pouco
tempo pelas cartucheiras, seguindo para uso de MD mine disco, logo
algum tempo depois chega a era do computador que substituiu todos esses discos
e fitas cassete até hoje.
Enquanto isso, era final dos anos 80, passa discos e radiolas se
amontoavam nas eletrônicas, as fábricas já fabricavam os aparelhos de som,
ficando os discos de vinil nas mãos de colecionadores apaixonados por
antiguidades, enquanto que muitos discos ficaram ainda guardados nas gravadoras
para copiar todo material para CD.
Ainda hoje é possível encontrar pessoas com essas relíquias, que contam
toda uma estória de uma geração, que viveram um passado de glória
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