Em
meados do primeiro semestre deste ano foi enviada ao Palácio do Campo
das Princesas indicação aprovada pela Assembleia Legislativa para a
criação de uma delegacia seccional e de um batalhão de Polícia Militar
em Lajedo, Agreste Setentrional. À espera dos dois equipamentos, a
prefeitura do município, cujas ocorrências de violência se sucedem, tem
se mobilizado para chamar a atenção das autoridades da área.
Na
semana passada (sexta, 26.06), a cidade parou durante uma audiência
pública para tratar da questão. Comércio, prefeitura e câmara municipal
fecharam as portas e milhares de moradores puderam conversar com o
prefeito, vereadores e com os comandantes da 2ª Companhia de Polícia
Militar e do 9º Batalhão de Garanhuns. Numa carta-documento saída da
audiência, o prefeito Rossine Blésmany lamenta as ausências dos
secretários estaduais de Defesa Civil e Defesa Social, que tinham sido
convidados para o evento.
O documento revela que Lajedo sofre
com altos índices de homicídio, ataques com violência sexual e,
principalmente assaltos. Observa que a falta de segurança amedronta os
moradores e penaliza o centro comercial que atrai gente de pelos menos
oito municípios e até de outros estados. E informa ainda que o Batalhão
da PM e a Delegacia de Garanhuns atendem a 20 cidades do Agreste
Meridional, enquanto que a média no restante do estado é de oito
municípios.
Na carta, o prefeito salienta que solicitará ao
governador Paulo Câmara a implantação do batalhão da PM e da delegacia
em Lajedo. Autor da indicação já aprovada para a instalação dos dois
equipamentos, o deputado estadual Álvaro Porto reforça o pedido do
município. E lembra que a escalada da violência no Agreste precisa ser
enfrentada com urgência.
*Assessoria do deputado Álvaro Porto.
Acredito que li algo muito semelhante em matéria publicada pela assessoria de Lajedo. Interessante!
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