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WAGNER DEFENDE DIÁLOGO COM OS MILITARES

O novo ministro da Defesa, o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner (PT)  disse nesta sexta-feira (2) que os militares não pensam em ruptura da democracia e defendeu “conciliação nacional” ao falar sobre as “feridas” deixadas pelo período militar, após cerimônia de transmissão do cargo na sede do ministério .

Em entrevista após a solenidade, Wagner, que substituirá o diplomata Celso Amorim, comentou o golpe militar de 1964 e o fato de alguns militares encararem o episódio como uma “revolução” e como algo positivo para o país.

“Eu acho que as pessoas precisam colocar no tempo e no lugar cada coisa. Aquele momento correspondeu aos militares que estavam lá naquele momento, que não necessariamente são os militares que estão aqui hoje, com outros desafios, com outra cabeça. Eu não acredito que hoje, na cabeça de nenhum militar, esteja presente que a ruptura da democracia possa ajudar o desenvolvimento do país”, afirmou o ex-governador.
O ministro disse ainda que algumas pessoas, em referência a civis, querem “bulir nas feridas” com o objetivo de “esquentar esse debate”, assim como outros pretendem “esquentar o passado”.

“Mas acho que esse não é o melhor caminho, creio que o caminho é de uma conciliação nacional”, disse Wagner, que acrescentou que o Brasil não pode mais ser “prisioneiro” da história.
“Eu não vim aqui com nenhuma lanterna na mão para procurar o passado. Eu vim aqui olhando para a frente. 99,9% da minha preocupação é fazer futuro”, completou.

Jaques Wagner ainda disse que as recomendações da Comissão Nacional da Verdade – que investigou violações aos direitos humanos cometidas durante o regime militar e apresentou o relatório final no mês passado – serão “processadas internamente” pelo ministério. Ele prometeu se “empenhar” para cumpri-las.

“Estamos a 50 anos do fato e não há por que a gente ficar colocando nenhum tipo de obstáculo ao que a gente tem pela frente para o Brasil. Então, elas serão processadas. Eu digo que a verdade e a transparência não machucam ninguém”, declarou.

Jaques Wagner, um dos coordenadores da campanha da presidente Dilma Rousseff à reeleição, chegou a ser cotado para ministérios considerados no meio político como mais prestigiados, como Casa Civil e Planejamento. Ele ironizou essa especulação.

“Meu nome viajou por todos os ministérios. Ministro da Fazenda, ministro da Indústria e Comércio, ministro do Planejamento. Bom, viajou por tudo, pela Casa Civil. E no meu primeiro diálogo com a presidenta da República, eu disse a ela que teria muito apreço em ser designado para a pasta da Defesa”, afirmou.

O ex-governador, que não tem carreira na área militar, dirigiu-se aos comandantes das Forças Armadas durante o discurso. Todos estavam presentes na solenidade.

“Eu quero deixar isso muito claro, principalmente para os comandantes militares, que essa aqui não foi uma convocação, foi uma opção, um pedido pessoal que foi acolhido pela presidenta Dilma Rousseff e que muita gente continua não entendendo”, observou.

O ministro disse que 2015 será um “ano de aperto”, mas afirmou que lutará para garantir a continuidade de todos os projetos defendidos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e por Dilma.

Um comentário:

  1. O EX-GOVERNADOR DA BAHIA E ATUAL MINISTRO DA DEFESA FEZ UM PRONUNCIAMENTO EQUILIBRADO E COM UMA VISÃO REALMENTE DE FUTURO.

    EM POUCAS PALAVRAS DISSE A QUE VEIO. SÃO PESSOAS ASSIM QUE O BRASIL PRECISA E NECESSITA. CADA CASO E UM CASO E CADA TEMPO TEM O SEU PRÓPRIO TEMPO PARA MOSTRAR AS VERDADES.

    OS MILITARES PRECISAM SIM ACOMPANHAR A EVOLUÇÃO HUMANA E A SEGURANÇA PÚBLICA PRECISA SIM DE BONS SALÁRIOS, MAIS TECNOLOGIA E UM MEIO DE COMUNICAÇÃO MAIS EFICIENTE TAL E QUAL OCORRE COM O AVANÇO DA INTERNET PELO MUNDO TODO.

    DA MESMA FORAM SÃO OS POLÍTICOS NO BRASIL PRECISAM SE MODERNIZAR E FAZER A REFORMA POLÍTICA PARA MORALIZAR ESTE PAÍS E EVITAR DE DAR TRABALHO A POLÍCIA FEDERAL, CIVIL E MILITAR NA FISCALIZAÇÃO DO DINHEIRO PÚBLICO BRASILEIRO TÃO SOFRIDO PARA GANHÁ-LO NOS CAMPOS DE BATALHAS DA VIDA COTIDIANA.

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