O escritor americano John Green tem
apenas 36 anos e seus livros estão em todas as listas dos mais vendidos, seja
no Brasil, nos EUA ou numa cidade qualquer da Europa. “A Culpa é das Estrelas”,
o bem escrito romance que deu início a série de Best Sellers de Green chegou
aos cinemas como um tsunami. Em poucas semanas arrecadou só nos States 48
milhões de dólares, quatro vezes o custo de sua produção, de US$ 12 milhões.
No Brasil “A Culpa é das Estrelas”,
o filme, também é um sucesso estrondoso. Em Garanhuns estreou uma semana depois
das outras cidades, porque o Cine Eldorado estava exibindo com prioridade
justificável o documentário sobre Dominguinhos.
Segundo os adolescentes que leram o
livro e assistiram o filme a adaptação é perfeita, emocionante, com atores que
convencem e um trilha sonora bem sintonizada com a história.
Vitória Cavalcanti, 15 anos, leu o
romance e viu o longa duas vezes. Na estreia, em Caruaru e na última
sexta-feira, em Garanhuns. “Foi a melhor adaptação de livro que já vi. Tudo de
importante do romance está no filme e o que o diretor acrescentou em sua
adaptação só fez melhorar mais ainda a história”, comentou a adolescente,
prometendo escrever uma longa resenha para descrever tudo que sentiu na sala de
cinema.
Embora faça comparações com o filme
“As Vantagens de Ser Invisível”, considerando este melhor, Maria Carolina,
14, concorda que “A Culpa é das
Estrelas” é um filmaço e resulta de uma boa adaptação do livro de Green. “É
triste e bonito, representa a realidade”, sintetiza Carol
Luana Beatriz não leu o livro
ainda. Mas viu o filme e amou. Ficou emocionada e revela que sua primeira
preocupação, agora, é conhecer o romance.
As três usam muito a palavra
emoção, ao comentar o longa e confessam ter chorado durante a sessão, "como todo
mundo que estava dentro do Cine Eldorado".
O Portal UOL publicou uma reportagem,
neste final de semana, sobre a reação dos espectadores ao filme “A Culpa é das Estrelas”.
Foram entrevistados atendentes, jornalistas, fisioterapeutas, analistas de sistemas
e enfermeiras. Todos choraram ao ver o filme, até quem nunca tinha se emocionado
antes diante de uma história contada na tela grande.
A enfermeira Simone Zanardi, de 27
anos, estava inconsolável após conferir o longa em São Paulo. E explicou: “No
meu trabalho é igual. Eu não choro na frente dos pacientes, claro, mas assim que
me afasto eu deságuo”, confessou ao UOL.
Vitória, por sinal, mesmo tão jovem,
acertou em cheio: “Eu não chorei tanto por só ter 15 anos. Pessoas de 30 anos têm
a mesma reação”, disse, sem saber do comportamento dos adultos retratado na matéria do
Portal do Grupo Folha.

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