Com boa presença de público na sexta e sábado,
o I Festival Viva Dominguinhos termina
hoje com boas atrações. A partir das 21h, na praça que leva o nome do músico
garanhuense, teremos shows com Zezinho de Garanhuns, Waldonys e Jorge de
Altinho.
Zezinho é um artista carismático aqui da
cidade, tendo começado sua carreira fazendo dupla com Rivaldo. Depois seguiu
carreira sozinho, lançou discos de forró e de aboios. É muito ligado à autêntica
música nordestina e comanda um programa de grande audiência na FM Sete Colinas.
O cearense Waldonys começou a tocar sanfona
ainda pequeno, tendo aprendido com o pai, que era piloto de avião. Em 1988
conheceu Dominguinhos e Luiz Gonzaga e passou a seguir o caminho trilhado pelos
dois mestres. Gravou mais de uma dezena de discos, a partir de 1992, alguns
deles homenageando Gonzagão.
Apesar do nome artístico, Jorge Assis de Assunção
nasceu em Olinda, no bairro de Salgadinho. Seu pai era dono de um posto de
gasolina na Encruzilhada, em Recife. A família mudou para Altinho, no interior,
quando ele ainda era menino. Foi lá que nasceu o artista, mas a primeira música
que o encantou não tinha nada a ver com forró. O garoto ficou vidrado em Menina
Linda, uma versão de Renato e Seus Blue Caps para uma canção dos Beatles.
Altinho fica perto de Caruaru e Jorge começou a
conviver com a cultura e a música nordestina. Violeiros, aboiadores, literatura
de cordel, emboladores e o artesanato de Vitalino o conquistaram.
No início dos anos 70 passou num concurso da
Secretaria de Transportes do Estado e foi morar no Sertão, vivendo por quase
seis anos na Região do São Francisco.
Quando rapaz chegou a fazer parte de um grupo
da Jovem Guarda, mas o encontro com o Trio Nordestino e mais tarde com Geraldo
Azevedo, Alceu Valença, Fagner e Elba Ramalho definiram seu estilo.
É autor de clássicos como Petrolina-Juazeiro, Menino
de Rua, Sou Feliz, Endoideceu Meu Coração,
Rio Una e Nem Ligue.
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