Criticada por jornalistas importantes do país, como Ricardo Noblat e Dora Kramer (veja artigo abaixo), questionada pela oposição de Aécio Neves, cobrada pelo ainda aliado Eduardo Campos e questionada pelas Centrais Sindicais, a presidenta e petista Dilma Roussef usou cadeia nacional de rádio e televisão, no 1º de maio, para mostrar números positivos do Governo Federal. Frisou que o desemprego cresce em outros países e vem caindo a cada ano no Brasil. Disse que os trabalhadores do país têm conseguido ganhos sociais e isso reduz as desigualdades. No final a governante enfatizou a importância dos investimentos da educação e convocou toda a população a participar da luta pela melhoria do ensino no país.
Leia na íntegra o pronunciamento da presidenta Dilma:
Queridas trabalhadoras e queridos
trabalhadores,
O
Brasil passou a ser mais Brasil quando o brado por mais emprego, mais salário e
mais comida deixou de ser um grito solitário dos trabalhadores para ser a voz e
o compromisso de toda uma nação. É por isso que nós, brasileiras e brasileiros,
estamos tendo, nos últimos anos, a alegria de comemorar o 1º de Maio com
recordes sucessivos no emprego, na valorização do salário e nas conquistas
sociais dos trabalhadores.
Neste
1º de Maio, o Brasil pode garantir outra vez a vocês que nada ameaça estas
conquistas. Ao contrário, elas vão se ampliar ainda mais, beneficiando a todos
vocês, sem exceção. O Brasil vai continuar usando instrumentos eficazes para
ampliar o emprego, o salário e o poder de compra do trabalhador.
Mas,
a partir de agora, vai privilegiar como nunca o instrumento que mais amplia o
emprego e o salário: a educação. Para isso, várias medidas estão sendo
executadas e outras estão em discussão. A mais decisiva delas é a que determina
que todos os royalties, participações especiais do petróleo e recursos do
pré-sal sejam usados, exclusivamente, na educação.
Anuncio
hoje a vocês que enviei ao Congresso Nacional uma nova proposta para que isso
possa virar realidade.
Minhas
amigas e meus amigos,
O
Brasil avançou muito nos últimos anos por causa de políticas econômicas
corretas e de políticas sociais profundas. Hoje, há um reconhecimento
internacional de que temos as políticas sociais mais amplas e modernas do
mundo. Isso nos orgulha e nos estimula. Mas há um ponto que tem passado
desapercebido: o fato do emprego e do salário terem se tornado os dois maiores
fatores de diminuição da desigualdade. Mesmo com a importância dos programas
sociais, foi a renda do trabalho que mais contribuiu na diminuição da
desigualdade.
Com
os programas de transferência de renda, já tiramos 36 milhões de brasileiros da
miséria. Mas são o emprego e o salário que estão impedindo que essas pessoas
voltem para a pobreza, e também aceleram a ascensão social de milhões de outros
brasileiros. Foi assim que 40 milhões de brasileiros foram para a classe média.
Isso se deu por causa da valorização do salário-mínimo, do recorde na geração
de emprego com carteira assinada e do ganho real em todas as faixas salariais.
O
Brasil gerou, nos últimos dez anos, 19 milhões e 300 mil empregos com carteira
assinada, e o salário-mínimo cresceu mais de 70% em termos reais. Somente nos
dois anos do meu governo foram criados 3 milhões e 900 mil novos empregos.
Segundo
o Fundo Monetário Internacional, o FMI, isso nos colocou numa situação
privilegiada no mundo: fomos o país que mais reduziu o desemprego entre 2008 e
2012, ou seja, reduzimos em 30% a taxa de desemprego. Por sinal, em 2012
enquanto lá fora cresciam o desemprego e as perdas salariais, aqui ocorria
exatamente o contrário.
Tivemos
o menor índice de desemprego da história e, segundo o Dieese, o melhor ano de
reajustes, com 95% das categorias conquistando aumento real de salário. Não
houve apenas aumento, mas também melhoria na qualidade do emprego: cresceram os
níveis de escolaridade dos empregados e ampliou-se a formalização do emprego.
Ao mesmo tempo, diminuiu a taxa de desemprego entre os jovens e aumentou o
emprego entre os mais maduros. E, em termos gerais, ocorreu uma queda acentuada
no tempo de procura por trabalho. Levando-se em conta a renda das pessoas, tem
ocorrido também uma redução da desigualdade entre homens e mulheres, entre
brancos e negros, e entre as áreas urbanas e rurais. Os brasileiros estão se
tornando mais iguais.
Os
direitos trabalhistas avançam e as dívidas sociais históricas estão sendo
resgatadas, como ocorreu recentemente com a aprovação da PEC que estende os
direitos previstos na CLT aos trabalhadores domésticos.
Tudo
isso ocorre porque o Brasil tem uma política eficiente de emprego e salário,
porque o país dialoga com o trabalhador e os sindicatos e respeita os direitos
trabalhistas. Inclusive, devido a este diálogo, os trabalhadores, entre outras
vantagens, obtiveram a isenção do Imposto de Renda na participação dos lucros e
resultados.
O
mais importante é que os efeitos da renda do trabalho e das políticas sociais
reduziram pela metade o risco das pessoas ficarem mais pobres, e praticamente
dobraram a possibilidade das pessoas melhorarem de vida.
Estes
fatores têm garantido a diminuição das desigualdades e inibido, entre nós, os
efeitos da prolongada crise financeira que ainda atinge o mundo.
Trabalhadoras
e trabalhadores, acreditem apaixonadamente no Brasil e na força do trabalho de
cada um de vocês. Não tenham dúvida de que o Brasil, com a força de vocês, pode
e vai crescer mais, garantindo o emprego de hoje e o de amanhã.
Vamos
seguir na rota de crescimento com estabilidade, distribuição de renda e
diminuição das desigualdades. Este governo vai continuar sua luta firme pela
redução de impostos e pela diminuição dos custos para o produtor e consumidor,
mesmo que tenha que enfrentar interesses poderosos.
É
mais do que óbvio que um governo que age assim e uma presidenta que pensa desta
maneira não vão descuidar nunca do controle da inflação. Esta é uma luta
constante, imutável, permanente. Não abandonaremos jamais os pilares da nossa
política econômica, que têm por base o crescimento sustentado e a estabilidade.
E não abriremos mão jamais dos pilares fundamentais do nosso modelo: a
distribuição de renda e a diminuição da desigualdade no Brasil.
Minhas
amigas e meus amigos,
Só
uma educação de qualidade pode garantir mais avanço para o emprego e para o
salário. Nos últimos anos, ampliamos o acesso e melhoramos a qualidade do
ensino. Já estamos com 32 mil escolas funcionando em tempo integral, ou seja,
em dois turnos.
Tivemos
o maior avanço da história do Brasil nos cursos técnicos e de qualificação
profissional. Geramos, com o Pronatec, mais de 3 milhões de novas vagas e vamos
chegar, até o final de 2013,
a quase 5 milhões de matrículas.
Mais
de 1 milhão e 200 mil jovens já receberam bolsas do ProUni, 870 mil estudantes
estão sendo beneficiados pelo financiamento do Fies e 41 mil estudantes
brasileiros já tiveram bolsas aprovadas para estudar nas melhores universidades
do mundo no Programa Ciência sem Fronteiras.
E
tudo isso está sendo acompanhado pela expansão das universidades federais, que
já oferecem mais de 1 milhão de matrículas. A partir deste ano, de forma
crescente, vamos garantir, através da nossa política de cotas, que metade das
vagas de todos os cursos das nossas universidades federais seja ocupada por
alunos das escolas públicas.
Tudo
isso é muito bom, mas ainda é pouco. O Brasil precisa de uma grande revolução
no ensino capaz de garantir o nosso futuro como nação líder e soberana no
mundo. Vamos, principalmente, formar os jovens, as trabalhadoras e os
trabalhadores brasileiros para que possamos triunfar num mundo cada vez mais
desenvolvido e altamente competitivo.
A
educação deve ser uma ação permanente em todos os instantes da vida de uma
pessoa. Ela começa na creche, passa pela escola de tempo integral, pelo ensino
médio, pela qualificação profissional, pela universidade, o mestrado, o
doutorado e tem que prosseguir, de forma ininterrupta, até o fim da vida.
O
papel do Estado é criar condições para isso, em especial, abrindo portas para
os que mais precisam. Mas um governo só pode cumprir bem o seu papel se tiver
vontade política e se contar com verba suficiente.
Por
isso, é importante que o Congresso Nacional aprove nossa proposta de destinar
os recursos do petróleo para a educação. Peço a vocês que incentivem o seu
deputado e o seu senador para que eles apoiem esta iniciativa.
Para
encerrar, faço um chamamento decisivo a você, trabalhador, e a você,
trabalhadora: a educação não é apenas um dever do Estado e um direito do
cidadão. É também tarefa da família e responsabilidade de todos, sem exceção. A
educação começa com você. Todos têm que procurar a educação por seu próprio
desejo, e lutar pela educação com sua própria força. Somente sua força de
vontade vai fazer você descobrir tempo e meios para educar-se. Somente sua
atenção como pai, como mãe vai estimular seu filho na escola. Somente sua
dedicação de mestre fará você, professor, superar as dificuldades que enfrenta.
Somente a pressão de todos vai fazer os governos, as empresas, as igrejas, os
sindicatos, em suma, toda a sociedade trabalharem ainda mais pela educação.
Somente
assim poderemos gritar, em uma só voz, uma nova marca de fé e amor para nosso
país. Poderemos gritar, do fundo do nosso coração: Brasil, pátria educadora!
Viva
o Brasil! Viva a trabalhadora! Viva o trabalhador brasileiro!
Obrigada
e boa noite.
É TRISTE!!! É RIDÍCULA!!! É PATÉTICA!!! É QUESTÃO DE TEMPO: AFINAL, A FILA DE DOMINÓS COMEÇOU A DESMORONAR!!!
ResponderExcluirPRIMEIRO DE MAIO DEVERIA SER PRIMEIRO DE ABRIL, HAJA VISTA TERMOS UM POSTE NA PRESIDÊNCIA QUE MENTE DESCARADAMENTE EM DOZE MINUTOS DE TELEVISÃO O QUE MACACO NÃO PULA NUM SÉCULO. SENÃO VEJAMOS: DILMA AFIRMOU QUE O PT GEROU 19,3 MILHÕES DE EMPREGOS EM 10 ANOS. ORA, A POPULAÇÃO AUMENTOU EM 18 MILHÕES DE HABITANTES NESTE PERÍODO. FAÇAM VOCÊS O MAIS E MENOS. É UMA QUESTÃO ARITMÉTICA. NO CAMPO DA MISÉRIA, A DILMA “ALEVANTOU” A VOZ PARA DIZER QUE A QUADRILHA DO PT TIROU 36 MILHÕES DE BRASILEIROS DA MISÉRIA. INTERESSANTE QUE ESTE NÚMERO É PRATICAMENTE O DE BENEFICIADOS DO BOLSA-ESMOLA. POUCO MENOS, POUCO MAIS. SABEM QUAL É O BENEFÍCIO MÉDIO DA ESMOLA?!?!?! R$ 96 MENSAIS. SOMANDO-SE A ISSO OS R$ 140 QUE É O MÁXIMO DE RENDA FAMILIAR QUE A CASA PODE TER PARA SER ACEITA NO PROGRAMA, NÃO DÁ PARA COMPRAR SEQUER UMA CESTA BÁSICA POR MÊS, POIS O MENOR CUSTO DE CESTA BÁSICA DO PAÍS, O DE ARACAJU, É DE R$ 245. ONTEM, MEU ESTÔMAGO REVIROU DE NÁUSEAS AO VER “UMA DOIDINHA DE RECADO” PROFERIR TANTAS MENTIRAS NAQUELE MEIO DE COMUNICAÇÃO DE MASSA. PRECISEI DESLIGAR A TV PARA NÃO VOMITAR!!! COMO PODE UMA GOVERNANTA MENTIR TANTO, TENTAR ENGANAR TANTO?!?!?! QUEM NÃO SABE QUE A DILMA FICA RÍDICULA AO FAZER O PAPEL DE BONECA DE VENTRÍLOCO OU DOS BRINQUEDOS DA ESTRELA?!?!?! A POSTE É UMA PRESIDENTE “STAND BY”. ALI, SENTADINHA, PETRIFICADA NUMA INCÔMODA POSIÇÃO LENDO UM TELEPROMPTER OU TELEPONTO QUE É UM EQUIPAMENTO ACOPLADO ÀS CÂMARAS E TENDO PLENA CONSCIÊNCIA QUE ESTÁ SENDO MANIPULADA PELO LULA BONEQUEIRO… DILMA TEM COM O SEBOSO DE CAETÉS UMA RELAÇÃO DE SUBORDINAÇÃO. ELA SABE QUE PELA RÉGUA DA MERITOCRACIA, FINDARIA SEUS DIAS OCUPANDO POSTOS DE TERCEIRO ESCALÃO, OU GERENCIANDO LOJINHAS DE 1,99. ELA SABE QUE SE NÃO FOSSE O SEBOSÃO TARADO JAMAIS SERIA NOMEADA PARA QUALQUER MINISTÉRIO OU A IMPENSÁVEL AVENTURA DE SE TORNAR PRESIDENTE DA REPÚBLICA. ASSIM, É NATURAL(PORÉM, HUMILHANTE) QUE A CRIATURA ATUE SEMPRE TENDO COMO DIVISA A OBEDIÊNCIA CANINA AO SEU CRIADOR. É DE FAZER PENA TAMANHA SUBORDINAÇÃO DESSA “ÇENHORA” QUE TEIMA EM AFIRMAR QUE O BRASIL NÃO É UMA ILHA DA FANTASIA. FAZER O QUÊ?!?!?!! ELA QUE NÃO SE ENGANE, POIS, SABEMOS MUITO BEM QUE, A POSTE É ASSIM MESMO, AFINAL, QUEM NASCEU PARA COADJUVANTE NUNCA VAI SER PROTAGONISTA...
ResponderExcluirFalou o reacionário de plantão, cego de inteligência e saudoso dos tempos da ditadura... Chupa mané!
ExcluirQuem quiser ganhar a eleição dela é fácil, é só ter mais votos que é ela.Linda
ResponderExcluirA POSTE É UMA PRESIDENTE “STAND BY”. Legal cara! gostei!
ResponderExcluirEstar na hora da oposição levar o pais a sério e fazer uma auditoria nos numeros do PT. Nós estamos vivendo num Brasil de mentira, onde ela é repetida tantas vezes, sem contraditório, que fica parecendo verdade.
ResponderExcluirGostei do comentário do anônimo acima,para tirar Dilma da Presidência é muito fácil, não precisa se stressar, basta ter mais votos do que ela,e pronto, o que aliás é fácil "DEMAIS" Qualquer 100.000.000 de votos tirão ela. José Oliveira da Silva Magano
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