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Pesquisas Eleitorais

GOVERNO TENTAR RESOLVER PROBLEMA DO QUEIJO

Este blog já informou o problema que está acontecendo com os pequenos produtores de queijo de coalho das cidades do Agreste Meridional. O Governo está fazendo uma fiscalização rígida do produto, muitos não têm condições de atender a exigência e estão passando dificuldades. Consciente dessa realidade, o Secretário de Agricultura de Pernambuco, Ranilson Ramos, esteve no município da Pedra, recentemente, participando de uma reunião com autoridades e produtores para tentar solucionar a questão.

O secretário falou em nome do Governador Eduardo Campos, convidando o produtor de queijo para firmar um pacto. De um lado, o Governo Estadual, por meio da ADAGRO, IPA e da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária buscam meios para viabilizar a fabricação do queijo de coalho com leite cru. Por sua vez, o produtor compromete-se em fornecer ao consumidor um queijo com qualidade.

A gerente da Adagro, Erivânia Camelo (foto), disse que a instituição não se preocupa apenas em fiscalizar, mas desenvolve um trabalho visando fortalecer a cadeia produtiva do leite, que passa, pela obediência as leis e em oferecer um produto de qualidade ao consumidor.

Segundo Erivânia, dos aproximadamente cinqüenta mil quilos de queijo de coalho comercializados mensalmente em Pernambuco, a Adagro no primeiro semestre deste ano apreendeu apenas oito mil e trezentos quilos.

Vários produtores usaram da palavra, entre reivindicações, observações, idéias e sugestões, algumas de imediato absorvidas pelo Secretário Ranilson Ramos.

No final ficou acertado que o Governo irá construir 10 Pequenas Unidades Produtoras de Queijo; providenciar análise de agua grátis para as 100 primeiras solicitações encaminhadas ao IPA ou a ADAGRO com a finalidade de instalar pequenos laticínios. Também poderá viabilizar ao pequeno produtor de queijo de coalho uma “caixa térmica” para transporte do queijo e instalar em Arcoverde um setor de inspeção da ADAGRO; Instalar dessalinizadores quando necessário; Ampliar o grupo executivo que trata destas questões no Agreste Meridional de Pernambuco; Ampliar ações com todos os componentes da Cadeia Produtiva do Leite. (Com informações de Jacqueline Menezes).

2 comentários:

  1. O Governo deve cumprir seu papel e suas obrigações, queijo de leite cru, transportado em caixas térmicas, de pequenas fabriquetas, é desafiar o bom senso. A Adagro tem fechado os olhos ao problema, a saúde pública corre riscos.A promessa foi extensa, e por enquanto, permanece tudo como dantes.Leite cru transmite brucelose, tuberculose, provoca infecções intestinais e outras moléstias, e enquanto isso, o Governo diz que vai fechando os olhos e prometendo. Ora a Dra. Erivânia afirmar que se apreendeu apenas, oito mil quilos de queijo, no contingente da produção de Pernambuco, só comprova e demonstra que o órgão não está cumprindo seu papel. Mais afinal tudo se passa pela conta dos votos. E viva a República de Pernambuco.

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  2. Se fizer tudo isso e não estabelecer uma política de preço mínimo para o leite cru e frio, a nível do pequeno e médio produtor, que cubra os seus custos de produção e investimentos em novas tecnologias e garantir a compra do leite para a merenda escolar e ditribuição para a população de baixa renda, as medidas acima anunciadas não surtirão efeito. Também tem de acabar com esse negócio de multar os produtores que realmente efetuam a vacinação de seu rebanho contra a aftosa e , por algum motivo, não cadastram sua vacinação na Secretaria de Agricultura a que pertence, no curto prazo que é estabelecido. Deveriam ir ao imóvel e constatarem quem realmente vacinou ou não. Afinal, qual é o objetivo da campanha: vacinar realmente o rebanho ou arrecadar dinheiro? Por que o prazo para vacinar é de um mês e o de cadastrar é de 15 dias. E o número de fichas que são distribuídas, por dia e durante o período do cadastramento é suficiente para atender a quantidade de produtores existentes nos municípios, no período estabelecido?

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