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FILMES INESQUECÍVEIS XLVI

FORREST GUMP

Robert Zemecks é um diretor americano que tem em seu currículo belos filmes, alguns deles muito conhecidos pelo público, por homens e mulheres de diferentes gerações. É o caso da trilogia De Volta para o Futuro, que hoje muitos têm em casa em DVD ou cópias baixadas pela internet. Mesmo quem não guarda os estojos ou discos como uma "joia rara", já teve oportunidade de conferir um dos longas de ficção numa sessão de tarde da Globo ou num dos repetecos dos tele cines da TV por assinatura. Outros trabalhos que marcaram a carreira do cineasta foram O Náufrago, Revelação, O Expresso Polar e A Lenda de Beowulf, este último um dos mais belos de sua respeitável carreira.

Forrest Gump - O Contador de Histórias (1994), no entanto, é o filme mais ambicioso e mais aclamado de Zemecks, tendo recebido 13 indicações ao Oscar e ganhado 6 estatuetas no ano em que concorreu ao prêmio, inclusive as de Melhor Filme e Melhor Diretor. O longa agradou aos americanos e também aos cinéfilos de muitos países ocidentais, inclusive aos do Brasil,. tanto que permaneceu quase um ano em cartaz nas principais salas de cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e outras capitais.

É um filme diferenciado, com uma história bastante original, à frente do projeto um diretor competente e criativo e um ator excepcional, o ainda jovem (na época) Tom Hanks, que interpreta o papel principal. Embora não seja unanimidade, pois alguns o classificam como pretencioso ou mesmo bobo, Forrest tem sido incluído entre os 100 melhores filmes de todos os tempos desde que foi lançado, com muitos elogios da crítica especializada.

No longa Hanks vive um personagem de QI muito baixo, sem conseguir perceber de fato o que acontece em seu redor. Mesmo assim, vai ao Vietnam participar da guerra, se torna um grande jogador de futebol americano, passa três anos correndo pelo país, a pé, atraindo para si os holofotes da mídia e cruza, durante sua vida, com verdadeiros ícones dos Estados Unidos, como o ex-presidentes Lyndon Johnson e John Kennedy, os cantores Elvis Presley e John Lennon, além de outras personalidades da história americana.

Forrest tem pouca inteligência, é atrapalhado, mas tudo que faz dá certo. Ele leva sorte. Com essa "estrela na testa", vira herói, fica rico, passa a ser idolatrado, principalmente quando atravessa o país de ponta a ponta correndo e muitos interpretam o gesto como um protesto.

Na verdade Gump só estava tentando a dor de ter perdido a sua Jenny, por quem era apaixonado desde garoto. Consegue reecontrá-la, têm uma noite de amor e ela sai logo cedo, deixando-o dormindo. Quando acorda, sem a sua amada, resolve sair em disparada e ninguém "saca" o que de fato está acontecendo.

Forrest Gump mostra um pouco a história dos Estados Unidos durante três décadas.  Aborda as passagens mais relevantes do que aconteceu no país no período enfocado, cita personagens famosos e faz crítica ao americano médio, capaz de ver num cara atrapalhado e sem muita inteligência mais um dos seus heróis.

Além desse aspecto, de mexer com a história de um modo totalmente original, da ironia em cima do povo americano, o filme tem em alguns momentos um visual belíssimo e uma excelente trilha sonora. As cenas que abrem e fecham o longa, com uma pena voando tendo como pano de fundo um cenário deslumbrante já são uma expressão da arte de Robert Zemecks. Em outro momento, quando ele está com o filho - resultado da sua noite de amor com Jenny - pescando tranquilamente numa reserva - temos outra visão privilegiada, como se víssemos uma pintura, na verdade uma imagem que só o cinema permite.

Jenny e Forrest ainda vão se reencontrar mais uma vez, ela anuncia que está doente, com um vírus ainda desconhecido dos médicos, mas ele aceita casar com sua amada e promete cuidar dela.

Forrest Gump - O Contador de História, termina sendo também uma história de amor. Com momentos de alegria e tristeza. Consciente de sua limitação intelectual, a primeira preocupação do nosso herói, ao saber que tem um filho, é saber se ele tem inteligência. É um outro momento tocante do filme.

Tom Hanks, embora seja depois do diretor a pessoa mais importante desse vigoroso trabalho, não brilha sozinho. Robin Penn, que faz a Jenny, é uma atriz talentosa e bonita. Com jeito de mulher comum, meiga, ela também conquista o coração dos cinéfilos, que certamente torcem pelo amor dela com Forrest. E tem ainda a experiente Sally Field, a mãe de Gump, brilhante como sempre, uma artista conhecida que esbanjou seu talento e dezenas de filmes de Hoolywood.

Forrest Gump, ao meu ver, ao brincar com a história e inovar, termina sendo um dos filmes mais representativos da indústria do cinema americano nos últimos 15 anos.

Um comentário:

  1. Esse filme é DEMAIS. Acho que o assisti umas 10 vezes. Maravilhoso...
    Quem não assistiu, faça-o já.

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