Jarbas Vasconcelos fez um bom governo em Pernambuco. Na minha opinião não merecia perder uma eleição com uma diferença tão grande. Eduardo Campos avançou em muitas áreas e por isso foi reeleito com méritos. Discordo apenas do monumental massacre nas urnas, como se o peemedebista (que foi eleito para dois mandatos) tivesse sido um administrador medíocre, o que não foi. O socialista, porém, mostrou resultados importantes na saúde, na educação, na segurança pública e no setor de infra-estrutura. Não podemos, contudo, porque ele faz uma boa gestão e ganhou um novo mandato com uma preferência tão grande, fechar os olhos ao que está certo e errado. O sábio jornalista e teatrólogo Nelson Rodrigues dizia que "toda unanimidade é burra". Assim, apesar dos avanços na Educação por parte do Governo Estadual, não podemos deixar de considerar um retrocesso a política de indicação dos diretores das escolas da Rede Oficial. Imitando experiências de sucesso do Paraná e outros Estados do Sul e Sudeste, Jarbas instalou, através d então secretário Raul Henry, a eleição direta de diretores nas escolas. O processo, no início, apresenta problemas. Precisa de um tempo para a comunidade estudantil, pais, professores, funcionários amadurecerem o bastante para fazer sempre as melhores escolhas. Ninguém pode negar, no entanto, que a eleição é democrática, muito mais do que a indicação do diretor pelo deputado, como acontecia antigamente. O governador, porém, talvez porque essa foi uma conquista do seu antecessor, vem brecando essa abertura e prorrogando seguidamente os mandatos dos diretores eleitos. Tem escola em toda cidade de Pernambuco que não aguenta mais gestores que se transformaram em ditadores, enlouqueceram, usam o poder como se fosse prefeitinhos, causando revolta e falta de estímulo em quem frequenta a escola pública. O Blog de Augusto Souto, hoje, publica uma nota do Sintepe de repúdio a essa prorrogação. É um órgão classista, com legitimidade para isso. Acredito, contudo, que todos os democratas, educadores, comunicadores independentes, políticos de oposição e outras entidades de classe - a OAB por exemplo devia se pronunciar, assim como o Sindicato dos Jornalistas - deviam se solidarizar com esta nota de repúdio e denunciar esse retrocesso na educação de Pernambuco. O fato de ter votado em Dilma e Eduardo não me obriga a concordar com tudo que eles fazem. (Na foto o governador Eduardo Campos, que parece não querer saber de democracia nas escolas).
Abaixo os Diretores das Escolas do Estado, escolhidos na compra de votos e na pressão em cidades pequenas, como Saloá, Paranatama, Iati, etc... Sr. Governador, dê um basta com esta comandita.
ResponderExcluirFaça uma consulta aos jovens estudantes.
Ninguém aguenta mais os Diretores Ditadores, filhotes dos filhotes da Ditadura, paus mandados de alguns diretores de GREs.
Antonio Ivo - Garanhuns/PE
Cadê o "grêmio Estudantil"parece-me que no agreste não existe essa prática e cultura.
ResponderExcluirOs estudantes teriam seus representantes e poderiam reivindicar e tentar melhorar o ambiente escolar.
Por outro lado a escolha democrática de diretores seria a melhor maneira de integrar escola;alunos e comunidade.Seria um retrocesso por parte do governo do estado voltar aos diretores biônicos.
Mas a sociedade infelizmente é desorganizada(façam um panelaço,como os argentinos)e não sabe reinvindicar seus direitos.
O sindicato é fraco e as vezes conivente.Só sabem fazer greve(são especialistas nesse quesito)então esperamos a boa vontade e um bom censo do governador.
Einstein,recife/PE
Eistein o bajulador anônimo, acha que entende de tudo, desconhece completamente a escola pública Estadual e menos ainda a atuação do SINTEPE.Temos na escola pública o Conselho Escolar que é a representatividade de toda comunidade com alunos, pais, funcionários e professores representados e com poder de mobilização e fiscalização.Porém, na maioria das escolas não há interesse dos gestores em fazé-lo funcionar.Assim, um órgão que poderia ser primordial para organização da comunidade escolar,em suas reivindicações e fiscalização da gestão,não atua.Não existe sindicato forte, sem participação da categoria.Hoje, teríamos um Encontro importantíssimo sobre a saúde dos Trabalhadores em Educação, mesmo encaminhando ofício com as assinaturas dos coordenadores do Sindicato e do gestor da GRE, tivemos de suspender por falta de quorum.Nas nossas plenárias temos sempre as mesmas pessoas.O pior que além de não participar, se acham no direito de criticar o Sindicato.
ResponderExcluirPrezado Augusto.
ResponderExcluir1º- Lhe respeito muito.
2º- Você se faz de desentendido, ou é muito inocente mesmo.
Comentário: Augusto, Você está esquecendo de uma palavra que NÃO FOI ESQUECIDA pelas Diretoras Ditadoras e Amigas de Chefões das GREs. PERSEGUIÇÃO!
Essas Diretoras perseguem MESMO! É opressão, é ameaça.
O Perfil delas é esse: São parentes de Prefeitos ou Vereadores, ou de alguém da família que já foi. Ainda querem manter o povo na rédea, na brida, ou seja, a mesma "pisadinha" dos antepassados.
Essas Diretoras, são as que perseguem, SEM PENA, alunos, ameaçam os Professores com transferências, com punições, inventam "ESQUISITICES", inclusive querer converter o Povo, barbáries em nome da Igreja delas.
Se elas continuam assim e não são denunciadas, é porquê ninguém acredita no seu SINDICATO.
Faça alguma coisa. Sugiro uma pesquisa com os Alunos, já que os chefões das GREs não fazem.
Antonio Ivo - Garanhuns/PE
Prezado Antônio, para seu conhecimento recentemente promovemos um Seminário sobre Assédio Moral,que na prática é tudo isso que você relata.Tínhamos mais de 90 inscritos, após "pressão" de alguns gestores somente pouco mais de 20 pessoas participaram.Inclusive temos caso de assédio moral praticado por componentes da GRE;tanto dos gestores quanto das "autoridades" da GRE, as pessoas comentam, fazem relatos nos "corredores" e salas de professores.Mas, infelizmente não oficializam a denúncia.E nós do SINTEPE só podemos dar encaminhamentos a processos neste sentido se tivermos documentação comprobatória ou testemunhas.Mesmo, com o número reduzido de particpantes do Seminário, criamos na Regional uma Comissão que está pronta para receber denúncias e conjuntamente com o SINTEPE resolver os problemas.Portanto, sabemos e combatemos esta prática na nossa Regional.Porém, dependemos como em todas as nossas atividades da participação da categoria.O maior problema que temos é que apesar de representarmos uma categoria que é sempre colocada como "formadora" de opinião, ainda não aprendeu que o Sindicato não é a Diretoria ou a Coordenação Regional e sim cada um dos Trabalhadores em Educação.Enquanto não conseguirmos esta conscientização o Sindicato não será forte suficiente e o governo não temerá ao implementar medidas arbitrárias iguais a estas.
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