Terceiro entrevistado pelos jornalistas William Bonner e Fátima Bernardes, no Jornal Nacional, o candidato do PSDB à presidência, José Serra, teve uma boa participação no programa jornalístico, respondendo os questionamentos com segurança e até um ar de simpatia. Usando um terno azul escuro, camisa branca e gravata vermelha, o tucano nem parecia já ter 68 anos. Na verdade estava bastante jovial.
Serra procurou evitar falar mal do presidente Lula mesmo quando questionado pelo jornalista, que lembrou sua condição de candidato de oposição. "O Lula não é candidato a nada", justificou o tucano. Ele também explicou sua aliança com Roberto Jefferson, presidente do PTB, cassado quando estourou o escândalo do mensalão. O representante oposicionista disse que nunca compactuou com coisa errada e quem o apóia sabe disso. Admitiu que se chegar à presidência pode privatizar as estradas federais e os motoristas terão de pagar pedágio, como em São Paulo. "Uma pesquisa revela que 75% da população aprova as rodovias paulistas. A aprovação das estradas federais, por todo o Brasil, é de apenas 25%", explicou.
Em outra parte, José Serra defendeu a escolha do seu vice, deputado federal Índio da Costa, que foi dado como inexperiente pelos entrevistadores e tem causado polêmicas desde o início da campanha. "Tenho boa saúde", chegou a afirmar o candidato, como querendo tranquilizar o eleitor sobre o "perigo" do vice se tornar presidente.
Embora tenha se saído bem durante toda a entrevista, o ex-governador de São Paulo escorregou no final, quando não conseguiu aproveitar os 30 segundos para mandar uma mensagem ao eleitor. Ele se enrolou, não conseguiu concluir o raciocínio e o que se viu foi um Bonner e o próprio Serra constrangidos com a interrupção. Assim terminou a entrevista:
Serra procurou evitar falar mal do presidente Lula mesmo quando questionado pelo jornalista, que lembrou sua condição de candidato de oposição. "O Lula não é candidato a nada", justificou o tucano. Ele também explicou sua aliança com Roberto Jefferson, presidente do PTB, cassado quando estourou o escândalo do mensalão. O representante oposicionista disse que nunca compactuou com coisa errada e quem o apóia sabe disso. Admitiu que se chegar à presidência pode privatizar as estradas federais e os motoristas terão de pagar pedágio, como em São Paulo. "Uma pesquisa revela que 75% da população aprova as rodovias paulistas. A aprovação das estradas federais, por todo o Brasil, é de apenas 25%", explicou.
Em outra parte, José Serra defendeu a escolha do seu vice, deputado federal Índio da Costa, que foi dado como inexperiente pelos entrevistadores e tem causado polêmicas desde o início da campanha. "Tenho boa saúde", chegou a afirmar o candidato, como querendo tranquilizar o eleitor sobre o "perigo" do vice se tornar presidente.
Embora tenha se saído bem durante toda a entrevista, o ex-governador de São Paulo escorregou no final, quando não conseguiu aproveitar os 30 segundos para mandar uma mensagem ao eleitor. Ele se enrolou, não conseguiu concluir o raciocínio e o que se viu foi um Bonner e o próprio Serra constrangidos com a interrupção. Assim terminou a entrevista:
William Bonner: Candidato, o senhor me obriga a interrompê-lo, me perdoe, me perdoe.
José Serra: Não posso nem falar um pouquinho?
William Bonner: É em respeito... Não posso. Porque é em respeito aos demais candidatos que estiveram aqui. E eu sei que o senhor vai compreender. E eu quero agradecer a sua presença aqui.
José Serra: Não. Eu compreendo. Obrigado.
Fátima, Bonner e Serra deram boa noite ao público e assim terminou a entrevista.
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