Garanhuns vive a alegria do Festival de Inverno. Mas no restante do Brasil o ritmo das atividades é normal. O trabalhador acorda cedo para não atrasar na firma, o futebol movimenta os estádios e as campanhas eleitorais estão nas ruas.
Com relação ao último ponto, a política, o leitor já deve ter notado que privilegio a sucessão presidencial. Tenho escrito pouco sobre a disputa em Pernambuco. Existem razões muito simples para este comportamento. Primeiro, a eleição do presidente da República é mais importante mesmo. A vida da gente depende muito de quem vai se sentar na cadeira do Palácio do Planalto, nos próximos quatro anos, assim como dos nossos representantes no Congresso Nacional. Por isso todo cuidado é pouco na escolha não somente do sucessor de Lula, mas também dos deputados e senadores que vamos mandar para Brasília.
É claro que a eleição do governador de Pernambuco também é importante. Se tivermos um bom nome no Palácio das Princesas, o Estado poderá se desenvolver muito mais e consequentemente a vida em Garanhuns, Caruaru ou Recife pode melhorar um pouquinho. Mas você há de concordar que o eleito aqui dependerá dependerá muito do presidente lá na capital federal. Voltamos pra o mesmo ponto: a eleição de presidente é mais importante!Tem outra coisa, ainda, que torna mais interessante discutir a sucessão de Lula: no plano federal, por enquanto, temos uma disputa indefinida. Tanto pode dar Serra, quanto Dilma Roussef. Tudo indica que será uma eleição muito dura, a não ser que um dos dois dispare a partir da propaganda política no rádio e televisão. Já aqui em Pernambuco estamos convencidos de que a coisa não tem graça. Apesar da biografia vitoriosa do senador Jarbas Vasconcelos, consideramos sua luta desta feita inglória. Tudo indica que Eduardo Campos será reeleito de forma esmagadora e não teremos no Estado propriamente uma disputa - e sim uma homologação! Dificilmente vai haver alteração desse quadro.
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