PREFEITURA MUNICIPAL DE GARANHUNS

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CONTEXTO

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Pesquisas Eleitorais

A PALAVRA DE ALEXANDRE MARINHO

Quando pensamos que o assunto esgotou, vem o Alexandre Marinho, inteligente e com um texto perfeito e escreve um artigo desses. Coisa de gente do bem, que torce por Garanhuns, por Bom Conselho, pelo Agreste Meridional. Seria até incoerência de minha parte não transcrever essas "bem traçadas linhas" do nosso parceiro". Eu assinaria 10 vezes embaixo, se o autor me permitisse. E só acrescentaria à relação de ilustres bomconselhenses que ele cita no final, o jornalista Jodeval Duarte, o pai (Lúcio) e os irmãos deste, com tantos serviços prestados à região e também à Suíça Pernambucana

SEGURA FIRME, PREFEITA JUDITH

Ontem, antes de dormir, resolvi dar uma olhada em alguns blogs da cidade e da capital, e fiquei muito triste com a notícia de que Judith teria renunciado ao mandato de Prefeita de Bom Conselho.

Hoje, ao acordar, corri para dar uma nova olhada nos blogs e fiquei muito feliz ao perceber que tudo não passava de um mal entendido. Que bom!

Fico feliz porque Judith Alapenha representa muito não apenas para Bom Conselho, mas para toda a região agreste meridional de Pernambuco. Ela é um símbolo de mudança. Ela representa uma luz no fim do túnel, porque uma das principais razões para o atraso de nossa região é justamente a falta de renovação, de novas lideranças, de mudança política.

Ainda vivemos aqui sob o regime de feudos onde grupos rivais se revezam no poder, mas quase sempre mantendo as velhas e repugnantes práticas políticas e administrativas. E com isso a região não avança, ou avança a passos de tartaruga.

E quando falo em renovação, não me refiro apenas à idade biológica, mas a pessoas que estejam dispostas a assumir uma postura ética, a adotar modernas práticas de gestão, a valorizar e capacitar os servidores públicos, a ousar e mostrar à população que ser prefeito não é apenas fazer calçamento, praça e pintar meio-fio, mas que precisa ter o olhar de médio e longo prazo para antecipar o futuro e tomar as medidas necessárias para alicerçar o desenvolvimento econômico da cidade...

É inegável que Judith é uma pessoa do bem. Então, se ela é do bem, quer acertar, quer agir com honestidade e quer melhorar sua cidade, porque vamos torcer contra uma pessoa dessas? Nós temos mais é que torcer pelo seu sucesso.

Lá por volta do século XV um dos maiores teóricos da arte de governar, Maquiavel, cujas idéias têm sido distorcidas pela história, já analisava as dificuldades enfrentadas por governantes como Judith. Ele se referia aos novos príncipes, pessoas que assumiam o Governo sem ter raízes (serviços prestados e vínculos políticos) no território governado. As pressões e a torcida do contra são as maiores possíveis, porque as velhas raposas e os que perderam os privilégios tentam minar a todo custo as ações do novo dirigente, para, diante do fracasso deste, retornarem gloriosos ao Poder que lhes foi tomado. É uma das mais clássicas jogadas políticas.

Aqui em Garanhuns passamos por isso durante a gestão de Bartolomeu Quidute, que foi a grande zebra das eleições de 1992. Comemos do pão que o diabo amassou.

Maquiavel dizia que para alguém chegar ao Poder (e mantê-lo) precisa de duas coisas, cada uma representando 50% em grau de importância: virtù e fortuna. Embora sejam palavras de difícil tradução, chegamos perto quando as traduzimos como virtude e sorte. Sorte são as circunstâncias favoráveis, a oportunidade que Judith teve de chegar ao Poder. Virtude é a capacidade de fazer as coisas acontecer, de transformar sonhos e planos em obras e ações.

Judith já tem 50%, que é a sorte. E não é possível que ela não tenha 25% de virtude. Só faltam, portanto, mais 25% pra ela acertar o Governo e reverter a situação, que hoje lhe é desfavorável.

É claro que não existem soluções simples para problemas complexos, mas sou capaz de apostar que as dificuldades que ela passa por lá, são as mesmas enfrentadas por 9 em cada 10 prefeitos do agreste (inclusive aqui em Garanhuns), e, quem sabe, por boa parte dos prefeitos brasileiros:

1) Falta planejamento. Ainda não criaram o hábito de identificar e perseguir as 4 ou 5 prioridades em cada pasta: infraestrutura, saúde, educação, agricultura, assistência social... é o que chamamos de planejamento estratégico. Geralmente, se deixam levar pelas pressões do dia-a-dia: consertar a ambulância, consertar o calçamento que a chuva destruiu, comprar o botijão de gás da escola - que foi furtado, passar 2 horas conversando com o vereador insatisfeito, ligar pro dono do posto que deixou de abastecer os carros da Prefeitura - por falta de pagamento, resolver os ciúmes entre secretários, responder ao radialista que o chamou de incompetente, ou seja, ficam no feijão com arroz (que leva qualquer um à depressão) e o que interessa ao município vai pro “Beleléu”. É isso o que a oposição mais quer;

2) Falta de mapeamento coordenado e profissional das lideranças políticas e pessoas de expressão na sociedade. Por melhor que seja a gestão administrativa, a Política com “p” maiúsculo, da sensibilização, da comunicação e do convencimento precisa ser feita, sob pena de se fazer uma gestão tecnicamente perfeita e sair do Poder com baixos índices de aprovação;

3) Caciques sobrando no Governo. A linha de comando tem que ser única. Além disso, se não pegar um tesourão de serralheiro, cortar os saltos dos secretários-estrela e baixar a bola dos que tratam mal a população, é o prefeito fazendo de um lado e os “assessores” desmanchando do outro.

Torço demais pela Prefeita Judith, e, aliás, tenho certeza de que ela tem admiradores em todo o agreste torcendo pelo restabelecimento de sua saúde e pelo sucesso de sua gestão. Bom Conselho é um município de grande potencial e de grande importância para o agreste meridional. Com o acerto do Governo de Judith todos nós agrestinos só temos a ganhar.

Nós, aqui em Garanhuns, devemos muito ao povo de Bom Conselho. E não apenas porque são importantes para o crescimento de nossa economia, mas porque com eles temos vínculos afetivos profundos: figuras ilustres e não ilustres de nossa cidade, entre elas Nivaldo Azevedo, Ielma Lucena, Tim Maia e tantos outros (que nem conheço) têm dado uma grande contribuição ao desenvolvimento de nossa cidade.

Que Deus ilumine Judith e o povo de Bom Conselho. (Publicado originalmente no Blog de Alexandre Marinho).

Um comentário:

  1. Deixando esclarecido alguns pontos referentes a administração da prefeita Judith Alapenha, nós bonconselhenses ao ir-mos as urnas eleger nossos representantes, acreditamos de fato que Bom Conselho realmente fosse viver novos dias, por isso acreditamos na mudança, a prova é tanto que elegemos a então prefeita. Porém, surpresos estamos por ver nossos desejos e as "promessas" feitas não sendo em nenhum momento cumpridas, não queremos ver o fracasso de ninguém, só acreditamos que se a prefeita tivesse voz ativa no município, administrasse realmente a prefeitura essas mudanças tão prometidas e sonhadas poderiam acontecer, não estamos em busca do lugar, nem de um governo perfeito, só queremos o melhor pra nossa cidade, e este governo estar sendo o pior da história de Bom Conselho. Contudo, acredito que se houver mudanças em secretarias, e na própria autonomia da prefeita essa situação pode ser revertida, e aí sim teremos um governo do POVO e da MUDANÇA.
    Que Deus ilumine a prefeita Judith, pra que ela possa reverter essa situação e para que seu nome seja tão bem falado como quando ela foi nossa vereadora.

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