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FILMES INESQUECÍVEIS V


Nas fotos Shane, Marian e o pequeno Joey
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OS BRUTOS TAMBÉM AMAM (SHANE)
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Durante os anos 50 e 60, principalmente, o gênero de filme faroeste encantou gerações de crianças, adolescentes e adultos. Nos Estados Unidos, na Europa, no Brasil. Os americanos produziram longas incríveis, que se tornaram clássicos, depois os italianos criaram o chamado western espaguete, acho que já nos anos 70, com muita porcaria que pode ter ajudado a esgotar esse tipo de filme.
Em toda relação de melhores bang bang, como a gente também chama o gênero, no país, sempre aparecem Nos Tempos da Diligência, O Homem que Matou o Facínora (os dois dirigidos por John Ford), Era Uma Vez o Oeste (Sérgio Leone), Os Imperdoáveis (Clint Eastwood), A Face Oculta (Marlon Brando, no único filme que drigiu), Sete Homens e um Destino (John Sturges) e Os Brutos Também Amam, com produção e direção de George Stevens.

Shane chegou aos cinemas em 1953 baseado numa novela homônima de 1949. Stevens queria Montgomery Clif e William Holden no filme, mas os dois atores, já consagrados, recusaram o convite e o projeto empacou, sendo retomado mais na frente. Terminaram ficando com os papeis principais Alan Ladd, o herói da história, Jean Arthur, a mocinha, Jack Palance (o vilão) e Brandon De Wilde, o garotinho da trama, que em muitos momentos rouba as cenas dos adultos.

Os Brutos também amam não é um western qualquer. É pensado, sem muita ação, com personagens que merecem uma boa análise psicológica e um final em grande estilo. A história é aparentemente comum, repetida em muitos faroestes. Mais aí entra o talento do diretor, o bom desempenho dos atores, um roteiro bem escrito, uma fotografia excelente quando o cinema colorido ainda era quase uma novidade e a conjunção disso tudo para se realizar não um simples entretenimento, mas uma verdadeira obra de arte.

Resumindo o filme conta a história do misterioso cowboy chamado Shane, recém-chegado a uma região de assentamentos e pequenos sitiantes num vale do Wyoming. Os colonos lutam por seus direitos contra os grandes criadores de gado, que controlam a maior parte da terra. O mocinho logo se envolve no conflito.

O nosso herói quer mudar de vida e por isso aceita trabalhar na pequena fazenda de Starret. Ele sente-se atraído pela esposa de Starret, a charmosa Marian. O filho de Starret, Joey, logo se interessa por Shane e descobre seu cinturão com duas pistolas, que o cowboy havia escondido. O garoto assiste boquiaberto Shane mostrando sua habilidade com as armas, disparando vários tiros certeiros em diferentes alvos. Shane torna-se um ídolo para Joey.

A tensão entre as facções em conflito aumenta quando Ryker, o fazendeiro mais poderoso da região, contrata o temível pistoleiro Jack Wilson para pressionar os proprietários dos sítios. Depois de muitas provocações, Joe Starrett decide matar Wilson e Ryker para salvar a cidade, mas é impedido por Shane. Starrett e Shane brigam e o vencedor, Shane, vai para o duelo contra Wilson.

Já assisti Os Brutos Também Amam pelo menos umas três vezes. É um filme que não cansa, há sempre a possibilidade de observar um dado novo que escapou da primeira vez, é uma produção perfeita em todos os sentidos que envolve, emociona, diverte e nos leva a uma série de conclusões. Não é à toa que na época foi indicado para uma penca de Oscars.

A American Film Institute (AMF) incluiu deu a Shane a 69ª colocação, entre os 100 melhores de todos os tempos. Não é pouca coisa para um faroeste. Os Brutos Também Amam realmente é uma beleza. (Fontes consultadas: A enciclopédia livre do google, Relação da AMF dos melhores filmes de faroeste de todos os tempos, uma excelente crítica de Alexandre Koball, fácil de encontrar na internet).

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