GRANDE IVAN MAURÍCIO!

Há mais de 20 anos que não vejo o Ivan Maurício (foto). Lembro dele dos tempos em que eu ainda era estudante de jornalismo na Unicap. Ele, Geneton, Ricardo Leitão, Jodeval Duarte, Leda Rivas, Terezinha Nunes e mais uma meia dúzia de iluminados da imprensa pernambucana. Como eu admirava e ainda admiro essa gente. Antes de Arraes tomar conta do PSB, o Ivan recriou o Partido Socialista no Estado. Foi candidato ao senado e teve uma baita votação, sem apoio de nenhuma máquina oficial ou de empresários. Voltou ao jornalismo, peregrinou pela publicidade, passou uns tempos no Ceará e agora está de novo na terrinha. Ontem à noite, ao chegar em casa, já à noite, depois de “bater o ponto em Capoeiras” e resolver umas coisas em três/quatro cantos de Garanhuns, sou surpreendido com o telefonema de Ivan Maurício. Ah quanto tempo! É uma de suas primeiras expressões ao celular. Ainda brinquei: é, quando nos vimos pela última vez eu ainda tinha voz! Foi prazeroso falar com este grande profissional que nunca se deixou levar pela vaidade e nunca precisou se prostituir para ser um dos melhores jornalistas de Pernambuco e do Nordeste. O telefonema foi para convidar o repórter para um encontro de blogueiros no Cabo de Santo Agostinho, num hotel pra lá de chique. Tudo patrocinado não sei por quem. Sei que não teremos uma única despesa. E no final ainda se reivindicará que os governos, principalmente o Estadual, gastem um pouquinho de sua verba publicitária também com mídia da internet. Já estava em tempo de reconhecer a força dos blogs. Trabalhar sem pensar em dinheiro é ótimo, mas trabalhar sendo recompensado financeiramente traz algumas vantagens. De todo modo, não estou pensando no capital. A satisfação de ouvir e poder rever, na próxima semana, um velho amigo e outros conhecidos é mais prazerosa do que o vil metal. De Garanhuns, segundo o jornalista e publicitário, fomos convidados eu e o Ronaldo César, que também já abordou o assunto no seu blog. Tentarei participar deste encontro e representar bem Garanhuns e o Agreste. Só tenho um fio de voz, porém meus olhos ainda brilham como os de um menino pelo prazer de escrever, dizer alguma coisa através da escrita, contribuir de alguma forma com a inteligência interiorana e pernambucana. Tenho à minha frente o computador, “duas mãos e o sentimento do mundo”, como diria o bom poeta mineiro.