Augusto Calheiros nasceu em Maceió, em 1891 e morou uma parte de sua vida
AVE MARIA
Cai a tarde tristonha e serena, em macio e suave langor
Despertando no meu coração a saudade do primeiro amor!
Um gemido se esvai lá no espaço, nesta hora de lenta agonia
Quando o sino saudoso murmura badaladas da “ave-maria”!
Sino que tange com mágoa dorida, recordando sonhos da aurora da vida
Dai-me ao coração paz e harmonia, na prece da “ave maria”!
Cai a tarde tristonha ...
No alto do campanário uma cruz simboliza o passado
De um amor que já morreu, deixando um coração amargurado
Lá no infinito azulado uma estrela formosa irradia
A mensagem do meu passado quando o sino tange “ave maria” (Na foto, Augusto Calheiros, de família indigena, natural de Maceió, mas que morou e se projetou como artista em Garanhuns).
Esta semana li seu artigo "A verdadeira música sertaneja" no Correio Sete Colinas. Achei muito interessante e apropriada. No entanto, confesso, fiquei bastante interessada no local em que o senhor encontrou o CD da dupla Cascatinha e Inhana a fim de que também possa adquiri-lo. Peço-lhe a gentileza de me informar o referido local respondendo este comentário que, assim que me for possível, consultarei. Agradeço desde já. Atenciosamente, Denise Marques.
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