Por Ildefonso Fonseca*
Aristóteles foi um dos grandes filósofos da Grécia Antiga. Nasceu na Macedônia, 384 anos antes da era cristã. Escreveu uma série de obras sobre Política, Filosofia e Ética com forte influência na cultura ocidental ao longo de séculos. É dele a frase “O homem é, por natureza, um animal político”. Paulo Câmara tem demonstrado consonância com esse pensamento filosófico. Ganhou duas vezes a eleição para governador em primeiro turno e para o mesmo adversário (Armando Monteiro); elegeu nessas duas vitórias três senadores (Fernando Bezerra Coelho, Humberto Costa e Jarbas Vasconcelos); participou da campanha vitoriosa de Geraldo Júlio para prefeito do Recife, em 2016, e da campanha de João Campos, em 2020. E ainda tem gente que ousa dizer que Paulo Câmara não entende de política! Imagine se entendesse ?
Nos curtos períodos de Democracia em nossa República os nossos governantes foram eleitos, na maioria das vezes, dentro de um formato eleitoral que se consolidou – décadas após décadas - de forma estereotipada: “Um bom ‘produto’ fabricado por marqueteiros de plantão, endossados pelas mídias para conquistar o eleitor”. Um engodo, enfim. Exemplos recentes? Fernando Collor e Bolsonaro, o criminoso contumaz que ocupa temporariamente o Palácio do Planalto.
Na Federação, Pernambuco sempre se destacou em várias legislaturas e governos com representantes de vários espectros políticos que cumpriram bem as suas missões seguindo os ditames de suas consciências em benefício da maioria da população. Uns foram injustiçados e outros perseguidos pelos reacionários. Mas, a História sempre ensina a refletir e olhar com mais clareza o que se tentou desenhar num quadro falso a figura de um homem de bem. É o caso de Paulo Câmara. Um governante preparado, que enfrentou graves crises econômicas no País e salvou Pernambuco da falência que atingiu o Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais e mais 12 estados.
Foi Paulo Câmara também quem cuidou pessoalmente do combate à pandemia. Ao lado do incansável secretário de Saúde André Longo, o governador aumentou o número de leitos na rede pública e filantrópica e criou na época um hospital só para atender doentes com Covid (Hospital Nossa Senhora das Graças, antigo Hospital Alfa, em Boa Viagem).
Paulo Câmara sempre atuou com seu jeito discreto de ser, no estilo de não querer aparecer.
Quando se pergunta a um cidadão qual a área em que o governante deveria investir mais, a resposta vem ‘na ponta da língua’: EDUCAÇÃO e SAÚDE. O governador Paulo Câmara contratou mais de 3 mil médicos, quase 4 mil enfermeiros e 10 mil e 500 técnicos de enfermagem. Os investimentos que ele fez para criar mais de 500 escolas em tempo integral, distribuir computadores e notebooks com alunos e professores da rede pública fizeram com que a educação de Pernambuco fosse considerada uma das melhores do Brasil e acumulasse vários prêmios nacionais.
Em relação às contas públicas, Paulo Câmara sempre honrou seus compromissos com o funcionalismo. Paga os salários dentro do mês, nunca atrasou o décimo terceiro (na crise de 2017 a 2019, vários estados atrasaram e depois parcelaram o décimo dos servidores) e vai deixar para a governadora eleita o estado de Pernambuco com as contas equilibradas, com mais de 3 bilhões de reais em caixa para investimentos. Além de vários convênios, projetos já prontos e obras em fase de inauguração. Tudo isso vai garantir uma boa governabilidade para Raquel Lyra. Afora tudo isso, não poderia deixar de registrar: Danilo Cabral – em quem votei no primeiro turno – depois de perder a eleição percorreu vários municípios, do Sertão ao Litoral, para agradecer os votos que havia recebido. Um grande gesto! Uma atitude rara! Mereceu meu voto!
*Ildefonso Fonseca é jornalista
Nenhum comentário:
Postar um comentário