Por Ivonete Batista Xavier*
O Sr. Ivo Amaral, no seu longo caminho de político e gestor, não se limitou as ações costumeiramente realizadas pelos que exercem o poder público. Ele estendeu seus cuidados aos setores culturais, os que expressam a identidade e o sentimento de pertinência de um povo.
O Sr. Ivo deixou um legado de ações, na cidade reconhecida pela beleza “do pôr do sol, tarde a morrer”, no dizer do poeta garanhuense Arthur Maia. Desde cedo demonstrou muito apreço pela vida e obra de um literato, mais que literato, Luís Jardim, considerado um dos vultos da cultura de Garanhuns, de Pernambuco e do Brasil.
Quando prefeito deu visibilidade ao artista, lhe tirou do limbo, através da (re)impressão do livro “Maria Perigosa”. Em 1990, batizou o espaço cultural, localizado no centro da cidade, com o nome do artista singularmente plural.
Na orelha do livro, “Luís Jardim, As Múltiplas Faces do Talento” (Reinaux, 1991), Ivo Amaral escreveu: “(...) neste livro de leitura amena, descontraída e saudosista não só sobre Luís Jardim, mas também sobre Garanhuns de décadas passadas, ainda engastada na sua beleza telúrica (...).
O “Relógio das Flores” (1891), “O Festival de Inverno” (1991), motivo de encanto e de reconhecimento, por parte dos habitantes e dos turistas que buscam a cidade, estão ligados ao o nome de Ivo Amaral.
Guardemos as palavras, de Ivo Amaral, e mais, compartilhemos, com as gerações mais novas: “(...) um dos papéis do gestor público é o de preservar os valores culturais da terra (...)”
Minha gratidão
A Ivo Amaral
*Ivonete Batista Xavier é escritora, dirigente do Instituto Histórico Geográfico e Cultural de Garanhuns.
*Na imagem o Espaço Cultural Luís Jardim, uma das marcas que Ivo Amaral deixou na cidade.
NO CAMPO CULTURAL GARANHUNS TEVE TRÊS ÓTIMOS PREFEITOS QUE FORAM : Souto Dourado, Amílcar da Mota Valença e Ivo Amaral.
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