Nesta quarta-feira, dia 19, completa 40 anos da morte de Elis Regina, considerada a melhor cantora do Brasil até hoje.
Morreu no auge da carreira, com 36 anos, deixando três filhos pequenos. Um deles, Maria Rita, hoje é artista renomada, com traços da mãe, até na voz lembra Elis.
Foi um choque no país, na época, principalmente porque a cantora foi vítima da mistura de álcool, remédio para dormir e algum outro tipo de droga.
Elis Regina é do Rio Grande do Sul e gravou seu primeiro disco, Viva a Brotolândia, com apenas 17 anos.
Queriam fazer dela a nova Celly Campello, a estrela da música jovem no início dos anos 60. Com o amadurecimento, porém, ela deixou para trás o twist, gravou bossa nova, samba, até se consagrar como grande intérprete da MPB.
Lançou discos memoráveis entre 1975 e 1978 e seus shows, em qualquer capital do Brasil lotavam os teatros e casas de espetáculos.
Gostava de gravar compositores consagrados, como Tom Jobim, com quem dividiu um disco e sempre dava vez a gente jovem.
No álbum "Falso Brilhante", de 75, gravou duas músicas de Belchior, que só então deslanchou na carreira.
A interpretação de Elis de "Como Nossos Pais" transformou a canção num dos maiores clássicos da MPB.
Quem tem de 40 anos abaixo não conheceu Elis Regina, mas pode assisti-la nos vídeos que circulam na internet, com entrevistas e apresentação em shows.
Nos próximos dias os principais veículos de comunicação certamente vão publicar diversas reportagens lembrando a excepcional cantora.
Elis, na verdade, é inesquecível.
No vídeo do YouTube você pode apreciar todo o talento da cantora, interpretando descontraidamente "Iracema", ao lado do compositor da música, o paulista Adoniram Barbosa:
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