Massilon Falcão, fotógrafo e personalidade
garanhuense, que há alguns anos estava morando na capital, morreu hoje, para
tristeza da família e de todos que tiveram o privilégio de conviver com esta
grande figura humana.
A comunicação da partida de Massilon foi feita logo cedo através do Facebook, Instagram e grupos do WhatsApp.
Bom dia, gente. Desejamos que vocês estejam
bem, mais uma vez.
É com tristeza que a notícia
que viemos dar hoje é que @massillonfalcao já está agora num outro plano.
Tristeza sim, porém também certeza de que fizemos tudo que era possível, dia
após dia, especialmente ele.
Pedimos orações pra que ele
seja recebido com muita luz e que ele se sinta em paz.
Agradecemos muito também a
todo mundo que ajudou até aqui.
O sepultamento será em
Garanhuns, e mais informações sobre local e horário atualizamos por aqui mais
tarde.
Um cheirinho nas crianças.
Esta foi a mensagem que foi
postada nas redes sociais, entristecendo os garanhuenses.
Secretário de Comunicação do
Município, Ronaldo César, lamentou a perda do fotógrafo, que dedicou toda sua
vida a divulgar Garanhuns. A Prefeitura ainda hoje deve divulgar uma nota
assinada pelo prefeito Sivaldo Albino.
Altamir Pinheiro, articulista
que sempre escreve artigos voltados para a Terra de Simoa Gomes, disse que
Massilon Falcão prestou muitos serviços à cidade, através do seu trabalho.
Segundo ele, o fotógrafo deixou um acervo valioso de imagens do município que
deve merecer a atenção dos que lutam para preservar a memória da Suíça
Pernambucana.
Não foi nos informada a idade
precisa do garanhuense, mas Altamir, que tem 65, acredita que Falcão era um
pouco mais velho do que ele.
Fotógrafos Hélder Carvalho e
Hilton Marques também se pronunciaram sobre Massilon, um dos pioneiros no
trabalho de fotografia com um toque de arte.
Seguem alguns depoimentos de garanhuenses que moram na cidade ou em outros centros urbanos:
Fortunato Guerra
Massilon é uma das minhas
forte referências da juventude. Vivenciei com ele momentos únicos que me
marcaram muito. Viajamos de carona por volta dos anos 70. Fizemos artesanato.
Aprendi a revelar fotografias. Ouvi pela primeira vez The Mamas e The Papas,
entre outras coisas. Seu espírito livre lhe permitia experimentar a vida
segundo a sua visão. Perdi o contato e tomamos caminhos diferentes, no entanto
pude de quando em vez obter noticias que foram compartilhadas recentemente por
sua familia. Na lembrança me vem os nomes de Albérico Pereira de Caravalho e
Adelson Teixeira que juntamente comigo e Massilon por um curto tempo sentamos
na calçada do Bar "Alambique" de Irani para tomarmos Coca-Cola e
ouvirmos o som que ecoava da lojinha de discos de vinil do outro lado da
avenida Santo Antônio. Vida vivida. Deus é infinitamente misericordioso e
conhece o nosso coração, pelo que rogamos seu consolo por todos os seus
familiares para que o seu nome seja glorificado e a sua verdade sejam sempre
proclamada. Saudades de um inesquecível contemporâneo.
Wagner Marques:
Recebi a lamentável notícia
do falecimento do amigo Massillon Falcão , que vinha lutando contra uma doença
agressiva. Anos atrás, trabalhei com ele na exposição "Nu tempo", que
expunha a coleção de máquinas fotográficas dele, além do acervo fotografias
autorais e conceituais. Durante toda sua vida, a fotografia era o seu principal
vício. Massilon era um cara de bom coração e dono de histórias que a gente não
cansava de escutar. Sua bodega foi um dos principais redutos boêmios de
Garanhuns: um espaço em que se ouvia música da melhor qualidade e se encontrava
gente boa pra conversar. Sem dúvida, ele sai do plano terrestre para se
eternizar como um grande ser humano/fotógrafo de e na vida.
Priscila Matias:
Esse era O Lugar. A Budega de Massilon. E o finado Zé que me perdoe, mas ela era boa mesmo quando era Massilon. Quem frequentou esse lugar, naquela época entende. Cultura, pessoas do bem, melhores temperadas e melhores histórias. Obrigada, Massilon Falcão por ter nos proporcionado isso!
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