O site The Intercept publicou
reportagem mostrando o envolvimento de médicos, integrantes do Conselho Federal
de Medicina, com o governo Bolsonaro e suas práticas que rejeitam a ciência.
Segundo o Intercept, a
prioridade do CFM é impedir que milhares de médicos formados no exterior
trabalhem no Brasil, mesmo diante da pandemia que estamos vivendo.
A reportagem revela que o
presidente do Conselho Federal de Medicina, Mauro Ribeiro, é acusado pelo
Ministério Público do Mato Grosso do Sul de ter faltado a 873 plantões de
trabalho e embolsado o dinheiro. “A orientação do órgão aos médicos era de
evitar se posicionar sobre o uso de cloroquina, hidroxicloroquina e outros
medicamentos defendidos pelo governo”, complementa o material jornalístico.
De acordo com a reportagem, ao
menos 18 conselheiros efetivos dos 28 que compõem o Conselho Federal de
Medicina são filiados a partidos políticos que apoiam a gestão de Bolsonaro.
O senador pernambucano Humberto Costa (PT), titular da CPI da Covid no Senado, disse que pretende apresentar requerimentos para ouvir membros do Conselho Federal de Medicina e de planos de saúde na comissão. O foco é investigar o papel desses órgãos na defesa do "tratamento precoce".
*Na foto de O Globo, o presidente do CFM, Mauro Ribeiro
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