Já que o Messias desgoverna,
o STF entra na jogada para governar.
O ministro do Supremo
Tribunal Federal Ricardo Lewandowski deu neste domingo (13) um prazo de 48
horas para que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, informe uma data de
início e de término do seu plano de vacinação da população do país contra a Covid-19,
bem como as suas fases de implantação.
O plano de imunização da
administração federal foi entregue ao STF na sexta-feira (11) e divulgado no
sábado (12) sem que essas datas estivessem definidas.
Em seu despacho, que também é
endereçado à Advocacia-Geral da União, Lewandowski diz: “Intime-se o Senhor
Ministro de Estado da Saúde para que esclareça, em 48 (quarenta e oito) horas,
qual a previsão de início e término do Plano Nacional de Operacionalização da
Vacinação contra a Covid – 19, inclusive de suas distintas fases”.
Lewandowski é relator de
ações em que partidos políticos pedem que o Supremo obrigue o governo federal a
divulgar um plano de vacinação. Como plano foi entregue pelo Planalto, o STF
retirou da pauta o julgamento das ações, que deveria acontecer na quinta-feira
(17). A retirada foi feita neste domingo pelo presidente do STF, o ministro
Luiz Fux, a pedido de Lewandowski.
O plano entregue pelo governo
estima que 108 milhões de doses da vacina contra a covid-19 sejam necessárias
para a vacinação prioritária de trabalhadores da saúde e idosos, entre outros.
Esse número é suficiente para vacinar cerca de 51 milhões de brasileiros, menos
de um quarto da população, hoje com cerca de 212 milhões de pessoas.
No mesmo plano, o governo
reconhece a necessidade de que ao menos 70% da população seja vacinada para o
vírus possa ser barrado. Ou seja, mais de 148 milhões de pessoas imunizadas.
*Com informações do site MSN
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