A campanha do segundo turno à prefeitura do Recife,
envolvendo os primos João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT), está pegando
fogo.
A neta do ex-governador, depois que assumiu a
liderança nas pesquisas está recebendo ataques de todo tipo e foi acusada até
de não honrar a memória do avô.
Irritou aliados do socialista, sobretudo, por uma
indireta, num debate, insinuando que se João vencer a eleição quem
vai mandar na capital é a viúva de Eduardo Campos, Renata.
Fake news estão sendo produzidos em massa em cima
da petista, um deles dizendo que ela não tem religião. Em outro, especulam que
se ela for eleita prefeita quem vai mandar é a cúpula nacional do PT.
Gleisi Hoffman, presidente do Partido dos
Trabalhadores, divulgou nota repudiando a insinuação.
O que acontece no Recife respinga em Garanhuns, com
simpatizantes de João e Marília externando suas posições.
Mas é bom lembrar que na Suíça Pernambucana a união
de Sivaldo e Pedro Veloso levou à vitória. O prefeito eleito tem o direito e o
dever de apoiar João, mas o vice tem o mesmo direito e dever de ficar com
Marília.
Particularmente, acho que foi importante dois quadros à esquerda ficarem no segundo turno no Recife, alijando Mendonça e a delegada da disputa. Que vença o melhor para o futuro da capital pernambucana.
Em Recife, o eleitor pode ser comparado a um doente obrigado a tomar Benzetacil. A única opção é escolher qual nádega vai levar a picada.
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