Ex-prefeito Silvino Duarte
não quer seu nome vinculado ao presídio feminino que funcionou no bairro da
Várzea, em Garanhuns.
Candidato do PTB foi à
justiça e ganhou direito de resposta no guia eleitoral da Frente Popular,
porque teve seu nome ligado ao malfadado presídio.
No guia eleitoral de rádio,
Sivaldo disse que foi durante o governo de Silvino que Garanhuns perdeu a
fábrica da Coca Cola e ganhou o presídio.
Ao usar do direito de
resposta, o ex-prefeito disse que não era de sua responsabilidade a abertura da
cadeia de mulheres na Várzea e o fechamento da fábrica foi uma decisão
unicamente dos empresários.
Essa história ainda não terminou. O deputado Sivaldo Albino recorreu ao Tribunal Regional Eleitoral da decisão do
juiz, por entender que não ofendeu o adversário nem disse nenhuma
inverdade.
O presídio da Várzea foi
instalado em Garanhuns no governo de Jarbas Vasconcelos (MDB). O prefeito era
Silvino Duarte, aliado do emedebista. Cadeia começou a funcionar à noite, sem divulgação,
pegando a população da cidade de surpresa e gerando reações.
A população nunca aceitou o
presídio, que fez aumentar a criminalidade no município na época.
Quando Eduardo Campos (PSB)
se candidatou ao governo recebeu a reinvindicação de políticos que o apoiavam e
de populares para tirar a cadeia de Garanhuns.
Eleito, o neto de Miguel
Arraes tirou o presídio feminino de Garanhuns. As detentas foram transferidas
para Buíque.
O prédio da Várzea foi
transformado na cadeia pública de Garanhuns, que funcionava no bairro Aluízio Pinto,
numa área central da cidade.
Eduardo Campos fez grandes ações pela Suíça Pernambucana: construiu a Barragem do Cajueiro, que acabou a falta crônica de água na cidade, trouxe o Expresso Cidadão, fez a UPAE, levou pra longe a cadeia feminina e ainda livrou o bairro Aluízio Pinto e o centro de um presídio que por diversas vezes deu problema.
*Foto da cadeia pública, que à época estava em reformas. Imagem da TV Asa Branca. Neste local funcionou o presídio feminino.
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